A partir da próxima sexta-feira (25), o uso de máscaras em aeroportos e voos nacionais voltará a ser obrigatório e em viagens internacionais, a mesma regra deverá ser adotada para embarques e desembarques em território brasileiro. Já o serviço de bordo, os passageiros irão poder tirar a proteção para se alimentarem durante o voo.
A determinação veio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em resposta ao crescente número de casos de Covid-19 no Brasil.
No mês de agosto deste ano, a Anvisa havia flexibilizado o uso de máscaras onde passou a ser uma recomendação. Porém, a resolução foi revista em virtude do cenário epidemiológico da Covid-19 no país.
A partir da próxima sexta-feira (25), o uso de máscaras em aeroportos e voos nacionais voltará a ser obrigatório e em viagens internacionais, a mesma regra deverá ser adotada para embarques e desembarques em território brasileiro. Já o serviço de bordo, os passageiros irão poder tirar a proteção para se alimentarem durante o voo.
A determinação veio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em resposta ao crescente número de casos de Covid-19 no Brasil.
No mês de agosto deste ano, a Anvisa havia flexibilizado o uso de máscaras onde passou a ser uma recomendação. Porém, a resolução foi revista em virtude do cenário epidemiológico da Covid-19 no país.
Decisão
Na última segunda-feira (21), a Agência se reuniu com especialistas no tema para debater os dados disponíveis. Na ocasião, participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Fundação Oswaldo Cruz e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Também estiveram presentes os epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.
Decisão
Na última segunda-feira (21), a Agência se reuniu com especialistas no tema para debater os dados disponíveis. Na ocasião, participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Fundação Oswaldo Cruz e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Também estiveram presentes os epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.
Os especialistas ressaltaram que os dados demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados ou confinados.
Novas regras
A norma proíbe a utilização de:
- máscaras de acrílico ou de plástico;
- máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2;
- lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional;
- protetor facial (face shield) isoladamente;
- máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos previstos na ABNT PR 1002 – Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, fabricação e uso.
Conforme a resolução, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.
A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de 3 (três) anos de idade.
É permitido remover a máscara exclusivamente:
I – no interior das aeronaves para:
a) hidratação;
b) alimentação durante o serviço de bordo.
II – nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições dos terminais aeroportuários para:
a) hidratação;
b) alimentação.
III – nos demais ambientes dos terminais aeroportuários, para:
a) hidratação;
b) alimentação.
Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos utilizados para deslocamento de viajantes para embarque ou desembarque em área remota deve-se assegurar que os viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais no interior do meio de transporte.
Aumento de casos
Na última sexta-feira (18), o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgou o crescimento dos casos de Covid-19, que já correspondem a 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas.
No Mato Grosso do Sul, dados divulgados pelo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) no último dia 16 deste mês, apontam que entre o dia 15 e 22 de novembro, 946 pessoas testaram positivo para Covid-19. Com isso, em média, foram 40 casos confirmados por dia no Estado.
Os municípios que mais registraram casos confirmados nesta última semana são Campo Grande (484), Dourados (66), Ponta Porã (50), Sete Quedas (45) e Maracajú (35). Apenas nove cidades tiveram apenas uma confirmação.
Prevenção
Veja as formas de prevenir o contágio e proliferação do vírus da Covid-19:
- Uso de máscara
- Uso de álcool gel
- Lavagem das mãos com água e sabão
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca
- Não compartilhar objetos pessoais
- Ventilar ambientes
- Evitar aglomerações e espaços fechados
- Vacinação contra Covid-19
O Ministério da Saúde reforça a importância de voltar ao posto de vacinação e completar a etapa do ciclo vacinal para aumentar a imunidade contra a doença.
Sintomas
Confira alguns dos sintomas que podem ser apresentados no cidadão infectado com o vírus:
- Febre
- Tosse seca
- Perda do olfato
- Perda do paladar
- Falta de ar
- Dificuldade para respirar
- Dor ou pressão do peito
Transmissão
A Covid-19 é transmitida por inalação ou contato com gotículas de saliva, secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. Portanto, a transmissão pode ocorrer por meio de:
- Tosse
- Espirro
- Catarro
- Apertos de mão
- Contato pessoal próximo
- Contato com objetos contaminados
A decisão da Anvisa considerou o comportamento com características de sazonalidade da pandemia, uma vez que, nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus nos meses de novembro a janeiro, quadro que pode ser ainda agravado com o esperado maior fluxo de viajantes que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de final de ano.
Fonte: Correio do Estado