Daniel Alves está detido no Centro Penitenciário Brians 1. Construído no início dos anos 1990, inaugurado em 1991, o complexo penitenciário – que fica em Sant Esteve Sesrovires, a mais de 40 km de Barcelona – é usado para prisões preventivas, como é o caso do jogador brasileiro de 39 anos.
Em julho de 2018, o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell, que ficou dois anos preso por acusação de lavagem de dinheiro, passou pela penitenciária anexa, a Brians 2. Os dois locais recebem diversos acusados de crimes no país, caso de Rosell, mas também condenados por estupro e assassinatos.
A Brians 1 ocupa 61 mil metros quadrados e tem estrutura com biblioteca, salão de festa, oficinas para atividades culturais e laborais e amplo campo esportivo. São 625 celas chamadas de residenciais e 172 individuais.
Daniel Alves deve permanecer preso até julgamento, que não tem data para ocorrer. Cabe recurso da decisão. Clube do brasileiro, o Pumas, do México, rescindiu, por justa causa, o contrato do lateral. A prisão é mais modesta do que a Brians 2, inaugurada em 2007 para resolver a superlotação da prisão. O anexo é maior e mais moderno.
Dirigentes de um sindicato chamado ACAIP (em português com sigla similar a Grupo de Corpos de Administração de Instituições Penitenciárias) se queixaram nas redes sociais das condições de manutenção do Brians 1, relatando água quente e falta de investimentos no complexo.