A Polícia Civil de Mundo Novo (MS) identificou e indiciou o suspeito de violar o túmulo de Zila, mãe do ex-prefeito do município Humberto Amaducci. As investigações aguardam exames periciais para confirmar ou descartar a hipótese de necrofilia, já que o corpo da vítima foi encontrado nu.
O suspeito, de 37 anos, foi identificado após ajuda de câmeras de segurança de locais próximos ao cemitério, que captaram o momento em que o rapaz pula o muro do local no dia do crime. O suspeito foi indiciado pelo crime de vilipêndio a cadáver.
Em depoimento, o rapaz negou ter cometido crime sexual. À polícia, o suspeito comentou que escolheu o túmulo de forma aleatória e tinha como objetivo furtar joias, que possivelmente poderiam estar junto do corpo ao túmulo.
Para a reportagem, o delegado que investiga o caso disse que pedirá pela prisão preventiva do suspeito. O rapaz está solta, já que não houve flagrante.
“Nós tivemos uma dificuldade muito grande na identificação do suspeito pelo fato do cemitério municipal não ter monitoramento de câmeras de segurança e também não há vigilância no local. Além de ser um local bastante escuro, então nós tivemos que fazer uma busca por imagens de câmera de segurança da região”, comentou o delegado.
Entenda o caso
A Polícia Civil começou a apurar o caso de violação de cadáver na semana passada. Zila morreu em 2 de julho deste ano. De acordo com as investigações, a parte de baixo do corpo foi encontrada fora do túmulo e sem nenhuma roupa.
Assim que viram o local revirado, funcionários do cemitério municipal da cidade acionaram os policiais. No local foi constatado que houve violação da sepultura.
O delegado Alex Júnior explicou que o suspeito quebrou parte do concreto do túmulo, arrastou o caixão por cerca de cinco metros e retirou partes do corpo.
O corpo foi encontrado parcialmente fora do caixão. O caso é investigado como vilipêndio a cadáver. Ainda no local foram apreendidas algumas peças, que foram encaminhadas para perícia.
G1