Em 2022, número de trabalhadores sindicalizados em MS foi o menor em 11 anos

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (15), mostra que a taxa de sindicalização em Mato Grosso do Sul caiu para 7,3% em 2022, menor nível da série histórica.

Os dados são referentes à pesquisa da PNAD Contínua – Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2022.

Segundo o IBGE, em 2022, das 1.413 milhão de  pessoas ocupadas, Mato Grosso do Sul tinha 7,3% (103 mil pessoas) associadas a algum sindicato, apontando para a redução de 27 mil trabalhadores sindicalizados em relação a 2019 (130 mil pessoas).

Entre as UFs, MS configura com a 18ª posição em relação à quantidade de trabalhadores sindicalizados.

No estado, após atingir o patamar de 189 mil pessoas sindicalizadas em 2017, a população ocupada associada a sindicatos seguiu tendência de redução nos anos seguintes.

Embora a população ocupada tenha crescido, o número de trabalhadores sindicalizados permaneceu em queda, diminuindo mais ainda a proporção.

Conforme os dados, em 2022, foi registrada a menor taxa de sindicalização de toda a série histórica (7,3%).

Além disso, de 2012 a 2019, em MS, o percentual de homens sindicalizados supera o de mulheres sindicalizadas; porém, essa diferença diminuiu ao longo dos anos e, em 2022, a sindicalização entre as mulheres (7,3%) se equiparou a dos homens (7,3%).

Brasil

No Brasil, em 2022, das 99,6 milhões de pessoas ocupadas, 9,2% (9,1 milhões de pessoas) eram associadas a sindicatos. Esse é o menor contingente da série iniciada em 2012, quando havia 14,4 milhões de trabalhadores sindicalizados (16,1%). Em 2019, essa taxa era de 11,0% (10,5 milhões).

As Unidades da Federação com maior porcentagem de pessoas sindicalizadas são o Piauí (18,8%), Maranhão (13,9%) e Rio Grande do Sul (13,6%).

No lado das menores porcentagens, encontram-se o Amapá (4,0%), Alagoas (5,6%) e o Acre (6,4%).

Saiba mais

O IBGE informa que, para os anos de 2020 e 2021, não houve a disponibilização de dados da pesquisa sobre esse tema, uma vez que, em decorrência da pandemia da COVID-19, a redução da taxa de resposta da PNAD Contínua nos referidos anos trouxe dificuldades para as pesquisas.

Portanto, a série de indicadores disponível no plano tabular compreende os anos de 2012 a 2019 e 2022.

 

Fonte: Correio do Estado

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