MS tem 11% de cobertura e nono pior desempenho na aplicação da vacina bivalente

Mato Grosso do Sul, ao lado de Santa Catarina e do Pará, apresenta apenas 11% de sua população imunizada contra a Covid-19 com a vacina bivalente, o nono pior desempenho entre as unidades da Federação. Entretanto, nacionalmente a cobertura vacinal está longe do ideal, com apenas 17% dos brasileiros protegidos.

Com apenas três índices acima de 20% da população imunizada, os melhores resultados ficaram com São Paulo e Distrito Federal, ambos com 23,34%, seguidos pelo Piauí (20,77%). Acima da média nacional aparecem:

  • Paraná (18,07%);
  • Minas Gerais (18,29%);
  • Rio de Janeiro (18,71%);
  • Espirito Santo (19,07%) e
  • Ceará (19,54%)

Já abaixo da média, Mato Grosso do Sul ainda fica atrás de outros oito Estados, como Amazonas (15,36); Bahia (14,30%) e Santa Catarina (11,80%). Os nove piores índices de cobertura vacinal ficam com:

  1. º MT – 7,55%
  2. º RR – 8,19%
  3. º RO – 8,48%
  4. º TO – 9,02%
  5. º AC – 9,38%
  6. º MA – 10,67%
  7. º AL – 10,82%
  8. º PA – 11,09%
  9. º MS – 11,10%

 Números locais

Das quase 257,5 mil doses de bivalente aplicadas em Mato Grosso do Sul, a maior concentração fica para a faixa etária entre 60 e 64 anos, sendo 29.106 doses. Nesse grupo, as mulheres representaram o maior percentual, respondendo por quase 16 mil dessas aplicações.

Doses da bivalente aplicadas em MS por faixa etária. Reprodução: Ministério da Saúde

Abaixo, é possível conferir a tabela dos municípios, ordenada alfabeticamente, com a relação do total de doses da bivalente aplicadas em todo o território sul-mato-grossense.

Até junho deste ano, Campo Grande apresentava 13% da população imunizada, sendo pouco mais de 76 mil pessoas vacinadas, número que gira atualmente 94,016 mil campo-grandenses protegidos, conforme dados compilados até esta quinta-feira (14) pelo Ministério da Saúde.

Ainda em abril a população acima de 18 anos, que reside na Capital sul-mato-grossense, estava liberada para buscar o reforço através da bivalente.

Justamente essa faixa etária, de 18 e 19 anos, apresentam alguns dos mais baixos níveis de adesão (2,89% do total da cobertura) em Mato Grosso do Sul, melhor apenas que a classe adolescente.

Para essa faixa etária foram aplicadas 4.897 doses em Mato Grosso do Sul, com as mulheres (2.824) aderindo à vacinação em maior quantidade que os homens (2.080).

Também, nessa época do ano as aglomerações voltam e se tornar comuns, facilitando a transmissão da Covid-19, inclusive pelas de novas cepas que não param de surgir, como a JN.1 que já causa surtos da doença pelo Ceará, como aponta a agência de Notícias Folhapress.

Em todo o País, a bivalente está disponível para adolescentes a partir de 12 anos imunocomprometidos, por serem considerados grupo de risco, além de qualquer adulto acima de 18 anos.

Ainda em outubro deste ano, o Ministério da Saúde informou que a imunização contra Covid-19 passará a integrar o Calendário Nacional de Vacinação a partir de 2024, priorizando crianças entre 6 meses até cinco anos, além dos grupos de maior risco, entre ele:

  • Gestantes
  • Puérperas
  • Trabalhadores da saúde
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas
  • Idosos e
  • Imunocomprometidos.

Já em 2024, as crianças recebem vacinação contra Covid-19 dividida em três doses, com intervalos de quatro semanas (entre a 1ª e 2ª dose) e de oito semanas da segunda para a 3ª aplicação.

Importante frisar também que, crianças que já tomaram as três doses neste ano, não precisam repetir a vacinação em 2024.

 

Fonte: Correio do Estado 

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