O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul prevê manter a ‘Operação Pantanal’, de combate a incêndios o ano todo em 2025.
Apesar de terem sido pegos de surpresa sendo acionados antes do previsto, os números deste ano foram considerados de grande importância, ou seja, a área queimada foi menor que a de 2022, por exemplo, quando foram queimados 3 milhões de hectares. Este ano a área foi reduzida para 1,6 milhão.
“Entendemos que foi um ano bastante exitoso. Conseguimos cumprir essa missão muito bem. Isso é muito claro quando se mostra a quantidade de áreas queimadas. Desde o início foi dito que teríamos um ano igual ou pior que 2022 e conseguimos mostrar que com a área queimada foi bem menor que em 2022”, detalhou o Coronel Adriano Noleto Rampazzo, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros e comandante da Operação Pantanal 2024.
Segundo a corporação, serão mantidas 11 bases avançadas na área, por exemplo.
“Houve investimento do Governo também, já para o ano que vem, em 40 novas caminhonetes, picapes, para substituir essas que já estão bastante desgastadas e vamos nos preparar melhor ainda, vamos fazer um novo curso de combate a incêndio florestal, curso de pilotagem de veículos 4×4, curso de pilotagem de embarcações, porque tudo isso é utilizado para manter essas bases, e isso foi algo que a gente identificou que faltou um pouco esse ano. E é isso, ano que vem vamos trabalhar mais para ter um resultado ainda melhor”.
O comandante da operação explicou que as fases de prevenção e preparação vão caminhar juntas. A preparação, por exemplo, são os cursos e a parte de monitoramento, reconhecimento das áreas. “Então a gente vai trabalhar até junho com os cursos e a fase de prevenção. E se houver essa antecipação a gente já vai estar pronto”, afirma.
Recentemente houve a formação de 168 novos soldados do Corpo de Bombeiros, porém o comandante também informou que serão implementados os temporários, que já estão autorizados, 240 novos militares.
Algumas bases foram desativadas temporariamente para manutenção, ficando habitada atualmente a base do Amolar. Porém, todas devem retornar já no começo do ano.