Acidente entre carreta e van que levava pacientes médicos de Dourados para Coxim deixa uma vítima fatal na “BR da morte”

Foto: Sidney Assis

Um grave acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira na BR 163, entre as cidades de Rio Verde e Coxim deixou uma vítima fatal e várias pessoas feridas.

Uma van, que segundo as primeiras informações pertence a uma empresa terceirizada, contratada pela Prefeitura de Dourados, levava pacientes para realizarem cirurgias de quadril em Coxim no extremo norte do estado.

A colisão aconteceu em cima da ponte do córrego Riacho Fundo  que dá acesso a Pousada do Guerreiro, local turístico muito conhecido na região. A Van teria batido no bico da cabine da carreta e seguido colidindo lateralmente com a carroceria.

Belgica Del Valle Martinez Sedeno, natural da Venezuela, de 42 anos, não resistiu aos ferimento e veio a óbito no local, várias pessoas feridas foram levadas para o hospital de Rio Verde. Os dois motoristas não sofreram ferimentos, ao todo 7 pessoas estavam na van.

Equipes da da PRF e Policia técnica da cidade de Coxim estiveram no local e devem apurar as reais causas do acidente. O corpo de Belgica Del Valle foi encaminhado ai IMOL de Coxim.

Local onde ocorreu o acidente tem duplicação iniciada e abandonada a mais de uma década. Foto: Sidney Assis

Esse é mais um acidente na BR 163 com vítima fatal que poderia ser evitado se a CCR MS Via tivesse cumprido o contrato de duplicação da BR, a empresa vem faturando bilhões por anos seguidos e até o momento duplicou menos de 18% da quilometragem que está em contrato, a concessão tem sido duramente criticada por lideranças políticas, um deputado chegou a dizer que a concessão da BR 163 é um verdadeiro desastre, já que as tarifas continuam sendo cobradas, mas a rodovia permanece sem melhorias e várias vidas continuam sendo ceifadas todos os dias, em acidentes que poderiam ser evitados se a duplicação tivesse concluída.

Próximo ao local, onde Belgica Del Valle perdeu a vida, é possível ver obras de duplicações que foram iniciadas, porém abandonadas a mais de uma década.

 

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