Lutador de Muay Thai que matou idoso com cotoveladas e chutes tem prisão preventiva decretada

Foto: Rapaz foi pro logo depois do crime (foto: reprodução, Leandro Holsbac)

Durante audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (5), o lutador de Muay Thay, 21 anos, que confessou o assassinato do idoso de 61, Carlos Roberto Marani, teve a prisão preventiva decretada. A decisão é do juiz Eduardo Floriano Almeida.

O crime aconteceu na terça-feira de Carnaval, em Dourados. O corpo da vítima foi encontrado em sua casa, localizada no Jardim Maringá. Ele estava com o rosto desfigurado.

Carlos teve afundamento de crânio, fratura no maxilar e o olho direito esmagado por cotoveladas e chutes. Em depoimento na delegacia, o rapaz disse estar com  ódio da vítima e que desferiu os golpes com a intenção de matá-lo.

“O crime foi perpetrado com extrema violência, ceifando a vida da vítima mediante golpes brutais, notadamente cotoveladas na região da face, que resultaram em afundamento de crânio, fraturas e outras lesões gravíssimas”, ressalta o magistrado

A justiça também levou em conta a “elevada periculosidade do agente e a necessidade de resguardar a ordem pública, especialmente diante da gravidade concreta da conduta.

Com a decisão judicial, o rapaz que está preso em uma das celas da  Depac deve ser transferido ainda hoje (6) para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Ele confessou o assassinato e alegou que Carlos estava tendo um caso com sua mulher.

O corpo de Carlos apresentava ferimentos graves na cabeça e sinais de agressão. O rosto estava bastante desfigurado. Vizinhos relatam ter ouvidos gritos vindos do local onde a vítima foi encontrada.

No local, havia evidências de violência, como muito sangue espalhado, móveis revirados e uma porta de vidro quebrada, sugerindo uma luta corporal intensa. Perto do corpo, estavam uma motocicleta e latas de cerveja.

A mulher do assassino confesso compareceu à Depac e relatou ter sido enforcada, ameaçada de morte e agredida por ele, com um soco no olho esquerdo e um aperto forte no braço direito.

A agressão resultou em lesão corporal aparente. Entretanto, naquela ocasião, a vítima não desejou buscar auxílio policial, narrando o fato somente nesta oportunidade, em que manifesta seu desejo pela concessão de medidas protetivas de urgência.

Fonte: Midiamax

 

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