Operação Nova Aliança: Ministros do Brasil acompanham operação contra tráfico na fronteira

Foto: Senad/Divulgação - André Mendonça (de camisa branca, ao centro) conversa com militar paraguaio em área de cultivo de maconha na fronteira.

As roças destruídas poderiam render pelo menos outros 380 mil quilos de maconha

Integrantes do primeiro escalão do governo Bolsonaro estiveram na manhã desta segunda-feira (24) na fronteira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul para acompanhar o encerramento da 22ª edição da Operação Nova Aliança, que durante dez dias erradicou lavouras de maconha no departamento (equivalente a Estado) de Amambay. A fronteira seca entre esses dois estados supera os 280 quilômetros.

Executada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), Força-Tarefa Conjunta das Forças Armadas paraguaias e Ministério Público do Paraguai, a operação teve apoio de dois helicópteros da Polícia Federal brasileira.

De acordo com a Senad paraguaia, estiveram na fronteira o ministro da Justiça e Segurança Pública André Mendonça, o chefe de Gabinete de Segurança da Presidência, general Heleno Augusto Ribeiro Pereira, o chefe da Secretaria de Governo da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos Baptista, e o diretor-geral da Polícia Federal Rolando Alexandre De Souza.

Eles foram recebidos pelo ministro da Senad Arnaldo Giuzzio e representantes do Ministério do Interior e da Polícia Nacional do Paraguai. Juntos, ingressaram nas zonas de operação para erradicação dos cultivos de maconha e acampamentos usados para processamento da droga.

Durante o encontro no meio dos campos de cultivo e acampamentos no meio da mata, as autoridades dos dois países receberam o balanço do trabalho e discutiram forma de fortalecer o trabalho conjunto de combate ao narcotráfico e ao crime organizado na fronteira.

Desde o início da operação, em 13 de agosto, as ações se concentraram nas colônias de Alpasa, Chiriguelo e María Auxiliadora, nos arredores de Pedro Juan Caballero, capital de Amambay e cidade-gêmea de Ponta Porã (MS).

Conforme a Senad, foram destruídos 127 hectares de cultivos de maconha e 63 acampamentos usados pelos traficantes para processar a droga. Só nesses acampamentos foram encontradas e destruídas 89,6 toneladas da droga. As roças poderiam render pelo menos outros 380 mil quilos de maconha.

A Senad paraguaia afirma que desde 2018, cinco operações conjuntas com a Polícia Federal Brasileira levaram à destruição de 3.900 toneladas de maconha e prejuízo de 117 milhões de dólares aos traficantes.

Fonte: CGNews

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