De acordo com a Polícia Civil, filho assumiu que teria empurrado a mãe, que bateu a cabeça e morreu acidentalmente. Porém, investigação ainda aguarda laudos para definir circunstâncias da morte
Uma mulher de 43 anos foi encontrada morta em Guarujá, no litoral de São Paulo, e o filho de 23 anos é o principal suspeito de ter envolvimento no óbito da vítima, segundo informou a Polícia Civil ao G1 nesta quinta-feira (24). Em depoimento, o jovem disse à Polícia que empurrou a mãe, Márcia Lanzane, durante uma discussão e que ela teria caído, batendo a cabeça e morrido em seguida. No entanto, as circunstâncias da morte ainda são investigadas.
Familiares relataram à reportagem que o próprio filho teria ligado para amigos, desesperado, e acionado a polícia, afirmando que encontrou a mãe morta em casa. Inicialmente, ele não teria contado nada aos policiais sobre ter envolvimento no óbito. Segundo a Polícia Civil, a primeira suspeita dos investigadores surgiu ao notarem que Marcia havia morrido muitas horas antes das equipes serem acionadas.
Ainda de acordo com a Polícia, após suspeitarem das circunstâncias da morte, os investigadores foram até a residência da vítima e questionaram o filho, que então confessou que teria sido uma morte acidental após empurrá-la durante uma discussão. Em seguida, segundo ele alegou às autoridades, Marcia teria caído e batido a cabeça.
Durante a investigação, laudos apontaram fratura no pescoço de Marcia, o que poderia indicar sinais de esganadura. O filho negou aos policiais que tenha machucado a mãe desta forma.
O corpo de Marcia já foi sepultado. O filho da vítima foi ouvido e liberado. Segundo a Polícia Civil, ainda não há como definir com certeza qual foi a causa da morte de Marcia e, por isso, um inquérito policial foi instaurado e as investigações prosseguem pela Delegacia Sede de Guarujá, onde o caso foi registrado como morte suspeita. A Polícia Civil avalia a necessidade de exumação do corpo.
Segundo Celso Carlos Perezin Júnior, advogado de defesa do filho da vítima, o rapaz está muito abalado com ocorrido e afirma que ele não é o responsável pela morte da mãe. Veja o posicionamento na íntegra:
“A defesa não teve acesso as todas as provas juntadas ao inquérito. Bruno está profundamente abalado com a fatalidade ocorrida e assevera que não é responsável pela morte de sua genitora. No devido tempo todas as circunstâncias que envolvem este caso serão esclarecidas. Portanto, as acusações levantadas até o presente momento são apenas especulações”.