Áudio com ameaça de massacre em escola deixa Coxim em alerta

Foto: Foto: Arquivo/EMS

Um áudio com ameaça de massacre em escola está deixando Coxim em alerta. As ameaças estão em 50 segundos de áudio que tomou conta do WhatsApp neste final de semana.

Nele, o autor avisa que em outubro o Padre Nunes, que é a maior escola estadual de Coxim, vai ficar de luto. A ameaça inicia com um assassinato e finaliza falando em 40 mortos. “O bagulho vai ficar louco. Pelo menos 40 alunos vai pro inferno”, diz trecho da ameaça.

O autor informa que já organizou tudo e que mais de cinco “moleques” vão participar da ação que, segundo ele, se resume em cortar pescoços e jogar na rua. O áudio termina com ameaça de prender os professores numa sala e atear fogo.

A diretora da escola, Gisele Fuzineli, informou que já tem conhecimento do áudio e está tomando todas as providências junto aos órgãos de segurança. Vale lembrar que a escola citada possui câmeras de segurança espalhadas por toda dependência e qualquer ação é registrada. O mesmo acontece em outras escolas de Coxim.

De imediato, a Polícia Militar vai intensificar o policiamento em todas as escolas de Coxim, independente de ser pública ou privada. Esse é um trabalho que já é feito pela polícia, mas, que vai ganhar reforço daqui para frente.

Já a Polícia Civil está investigando a autoria. No âmbito social, um nome já circula como suspeito. Porém, não existe nada de concreto, por enquanto.

O áudio pode ser uma ameaça, de fato, ou uma brincadeira de mau gosto, feita para provocar o pânico na comunidade. Pelo sim ou pelo não, o ideal é que todos fiquem em alerta, inclusive de outras escolas.

A orientação é para que todos, trabalhadores em educação, alunos e pais suspeitem de qualquer movimentação estranha em torno das escolas.

As movimentações estranhas são aquelas que fogem da rotina, como a presença de pessoas que nunca foram vistas no entorno das escolas, carros suspeitos estacionados na redondeza, geralmente com pessoas dentro, dentre outros detalhes.

Essas situações devem ser informadas, imediatamente, a polícia através do 190.

Fonte: Edição MS

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