ATENÇÃO: ESTA REPORTAGEM IRÁ MANTER ABSOLUTO SIGILO SOBRE A IDENTIDADE DA JOVEM, ASSIM COMO NÃO IRÁ REVELAR DETALHES QUE POSSAM IDENTIFICAR OS ENVOLVIDOS
Uma mulher que nesta reportagem receberá o nome fictício de Maria passou por um momento constrangedor e por cerca de cinco meses foi obrigada a conviver em uma situação de medo, indignação e coação. Ela foi vítima de importunação sexual tendo uma parte íntima tocada por um colega de trabalho.
Maria contou o ocorrido a uma amiga que procurou o RV News trazendo à tona toda a situação.
Maria revelou que trabalha em uma empresa localizada em Rio Verde de MT/MS e sempre procurou ter uma simpatia profissional com os clientes e colegas de trabalho. Ela disse que em um dos dias de rotina de trabalho, dentro do estabelecimento, ela teve a nádega acariciada por um colega de trabalho. O fato teria ocorrido cerca de 5 meses atrás.
Ela contou ainda que a partir daquele momento, ela começou a se sentir coagida e com muito medo de conversar com o dono do estabelecimento e contar o ocorrido, pois o colega de trabalho dela, “tem mais tempo de firma” e assim ela sentiu receio de perder o emprego.
Segundo Maria o que se seguiu nos dias seguintes foi de que o homem, após ser advertido por Maria, que disse a ele que não lhe dava nenhum tipo de liberdade de ser alvo de carícias intimas por parte dele, o homem começou a criticar tudo que a jovem que tem entre 20 e 28 anos fazia dentro da empresa. Ela disse também que o homem começou a proferir palavras de difamação contra Maria aos outros colegas de trabalho e amigos.
Cansada de conviver tantos dias com o medo, indignação e coação, Maria resolveu conversar com o proprietário da empresa e a resposta que ela recebeu foi ainda mais revoltante.
Segundo Maria, o patrão teria dito que a culpada do colega de trabalho “ter passado a mão” nas nádegas da jovem, foi ela mesma, pois ela deixava a entender que ele teria liberdade para tal coisa.
Ainda com medo de perder o emprego e também pelo tamanho da repercussão que o caso pode causar, ela disse que não registrou o boletim de ocorrência sobre o assédio, mas por não suportar mais conviver com a situação vexatória e humilhante, resolveu contar tudo a uma amiga que procurou o RV News, revelando o fato.
Orientada pelo jornalista em procurar a autoridade policial, Maria disse que irá refletir sobre registrar a queixa, mas ainda tem muito receio em fazer o boletim de ocorrência, pois ela, assim como o colega de trabalho, tem um circulo de amizade muito grande na cidade e ela teme que possa ser vítima de coação ou humilhação ainda maior por parte do envolvido.
Crédito total: RVNews