Idoso de 68 anos perdeu o baço após ser agredido por um homem durante briga de cães no Itanhangá Park, em Campo Grande. O caso – registrado como lesão corporal dolosa – ocorreu no dia 15 de outubro e o idoso passou nove dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Mais aliviado depois da alta do pai, o arquiteto Demetrius Mendes, de 41 anos, conversou com o Campo Grande News nesta terça-feira (16). Ele fala que ainda não entende o motivo de tanta violência, mas agradece pelo pai já estar em casa. “Ele já está se recuperando, está em casa com minha mãe”, diz.
Demetrius conta que é natural de Campo Grande, mas atualmente mora em Barretos e o pai em Ribeirão Preto, cidades paulistas. Na data dos fatos, haviam voltado de uma viagem e ficaram na casa de familiares, na Capital. “Fomos pescar em Aquidauana e não estava bom, então aproveitamos e fomos ao Paraguai. Na volta, ficamos na casa do meu cunhado, no Bairro Itanhangá”.
Na noite do dia 15 de outubro, a família estava abrindo o portão de elevação, quando a cadelinha shih tzu saiu. “Abrimos o portão de elevação, meu cunhado estava tirando o carro e a cadelinha saiu”, lembra. Câmeras de segurança flagraram toda a confusão.
No momento, um homem estava passeando com três cachorros. “Ele estava com um cachorro de porte grande, que mordeu a cadelinha. Para tentar cessar as agressões, meu meu pai deu um chute, meio que empurrou o cachorro, e então ele [tutor do cachorro maior] foi para cima do meu pai”, conta Demetrius.
O arquiteto lembra que tentou parar as agressões. “Ele começou a bater no meu pai, foi dando chute, eu fui atrás, falava para ele parar, que meu pai é idoso, mas ele me deu uma rasteira, então meu pai foi pra cima dele”.
Um dos golpes atingiu gravemente o idoso, que precisou ser internado. “Foram 9 dias na UTI, perdeu quatro litros de sangue e podia ter morrido. Foi desproporcional a atitude dele”, lamenta o filho. O idoso precisou passar por cirurgia de remoção do baço e recebeu alta no final do mês.
O caso foi registrado em boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro como lesão corporal dolosa e deve ser apurado pela Polícia Civil.
– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS