Mato Grosso do Sul tem quase 500 caminhões parados aguardando liberação alfandegaria nas unidades aduaneiras da Receita Federal em Corumbá, Ponta Porã e Mundo Novo. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20), pelo Sindicato dos Auditores-Fiscais do órgão no estado (Sindifisco Nacional MS).
Segundo a entidade, as filas são ocasionadas pela operação padrão que a categoria faz desde o dia 27 de dezembro de 2021. A ação faz parte de uma mobilização em protesto pelo corte de R$ 1,2 bilhão do orçamento da Receita em 2022, pelo descumprimento de acordo para regulamentação de um bônus de produtividade e ainda pela falta, desde 2014, de concurso público para a categoria.O G1 MS entrou em contato com a Receita Federal, mas até a publicação da matéria não obteve retorno.
O Sindifisco Nacional MS aponta que a situação mais crítica no estado é no Porto Seco de Corumbá (Agesa), que é o principal corredor de comércio exterior do Brasil com a Bolívia e por onde passam diariamente mais de 200 carretas. No fim da tarde desta quarta-feira, o pátio do Porto Seco tinha 313 veículos e outros 27 fora, aguardando a abertura de vagas.
Em Mundo Novo, na fronteira com o Paraguai, o pátio da aduana também está lotado, com aproximadamente 70 caminhões.
Na alfandega de Ponta Porã, também divisa com o Paraguai, o quadro se repete, mas com números diferentes. Pelo menos 60 caminhões aguardando liberação alfandegária. Os veículos lotam o pátio e ruas próximas.
Créditos: G1 Ms