Em pedido protocolado na Justiça nesta quinta-feira (7), Yasmin de Araújo Antunes, de 24 anos, e Mayra Trielle Alves Oracio de Arruda, de 31, pedem para deixar a prisão, onde já estão desde segunda-feira (4). No documento, as suspeitas apontadas como integrantes da “Gangue das Mulheres”, alegam que são pessoas de bem e se comprometem a colaborar com as investigações que apuram onda de furtos no Centro de Campo Grande.
Para que Yamin e Mayara saiam da cadeia, a defesa sugere, inclusive, que o juiz substitua a prisão pelo uso de tornozeleira. Consideram no relatório o fato de terem endereço fizo e bons antecedentes, por exemplo.
Agora, o Ministério Público Estadual deve se manifestar a favor ou contra a solicitação. Na sequência, o juiz da 1ª Vara Criminal de Campo decidirá se acata ou não o parecer.
Na terça-feira (5), o juiz Luiz Felipe Medeiros converteu em prisão preventiva o flagrante das duas mulheres, detidas pela Guarda Civil Metropolitana. Elas foram flagradas por câmeras de segurança de um comércio, no momento em uma delas furtou peças de roupas. As duas fugiram durante tentativa de abordagem.
Yasmin e Mayra são acusadas de furtarem diversas lojas da região central de Campo Grande. Com as suspeitas, foi encontrado um desacoplador de alarmes.
O caso – Segundo testemunhas, quatro mulheres participaram do “arrastão, praticando furtos em diversas lojas no Centro. A GCM foi acionada e em rondas pela Rua Calógeras com a Marechal Rondon, avistou o grupo com várias sacolas.
Ao perceberem a viatura, ambas começaram a correr. Yasmin foi abordada ainda com sacolas de roupas, enquanto Mayra estava com o desacoplador de alarmes na bolsa e outros objetos furtados. As outras duas mulheres conseguiram fugir.
Dentre os produtos furtados, estão brincos, roupas, carteira, acessórios de cabelo, celular, creme e ovos de páscoa de ao menos três lojas diferentes.
Fonte: Campo Grande News