Mesmo com queda do ICMS, preço da gasolina nos postos não cai imediatamente

Foto: Queda deve acontecer até segunda-feira (11), diz diretor executivo do Sinpetro - Arquivo Correio do Estado

Mesmo com anúncio da redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 17%, anunciada ontem (06) pelo governador Reinaldo Azambuja, a queda do preço da gasolina nos postos do Estado não é imediata e deve acontecer até segunda-feira (11), diz diretor executivo do Sinpetro.

Com a redução do ICMS, que foi de 30% para 17%, o litro da gasolina deve ficar cerca de R$ 0,60 mais barato para o consumidor sul-mato-grossense.

Segundo o diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de MS (Sinpetro), Edson Lazaroto, a queda no preço da gasolina vai acontecer gradativamente ao longo da semana.

“Na medida que as distribuidoras repassam – que são as responsáveis pela redução – será imediato, acreditamos que até segunda-feira teremos a redução total”, explicou.

A queda do preço já vem acontecendo gradativamente, desde a decisão de redução no imposto determinada por lei federal, a qual foi sancionada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde então, os preços já estão sendo reduzidos, havendo queda de cerca de R$ 0,96 centavos na última semana, explicou Edson Lazaroto.

Como já noticiado, o preço médio do litro da gasolina deve chegar a R$ 5,57, conforme estimativa do Sinpetro.

Saiba

A redução do ICMS foi anunciada em coletiva de imprensa pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja, ontem (06).

“Nós vamos editar um decreto hoje aplicando as alíquotas modais no Mato Grosso do Sul ao patamar de 17%, retroagindo a primeiro de julho todas, para telecomunicação e energia elétrica; gasolina e ressalvado diesel e GLP que nós vamos manter em 12%.”, disse.

Desse modo, conforme as ações do Governo do Estado ficam reduzidos a 17%: gasolina; álcool; energia; telecomunicações.

Já o óleo diesel e o gás de cozinha ficam mantidos em 12%, produtos que ainda possuem preços elevados em todo o País.

“Quando nós optamos em diminuir o diesel de dezessete para doze foi porque o Estado depende muito do transporte e do diesel como insumo com a produção principalmente do transporte das cargas e riquezas da agropecuária”, explicou na coletiva.

 

Fonte: Correio do Estado

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