Moradores do bairro Jardim Tijuca está, há mais de uma semana, tentando reaver a cachorrinha Sophia, que fugiu de casa na Rua Guaxis na terça-feira (28) da semana passada. A estudante de Psicologia, Kamille Vitória de Souza, de 19 anos, junto com sua família, iniciou uma busca para encontrar o animal, até que localizaram uma publicação nas redes sociais de uma mulher afirmando ter encontrado uma cadela com as características da Sophia. Informações desencontradas, no entanto, estão dificultando a resolução do caso.
Na publicação, a mulher afirma que o animal havia sido encaminhado para a clínica Bourgelat, que fica no Centro da Capital, e que a ONG (organização não-governamental) Instituto Guarda Animal tinha assumido os cuidados com a cadelinha. “A cadela sumiu quando estava no cio e ficamos sabendo na postagem que o animal resgatado estava com sangramento nas partes íntimas”, conta Kamille.
“Entrei em contato com a ONG e falaram que não conhecem essa mulher que falou que é de ONG (e que fez a publicação na internet)”, relata ainda Kamille. “A ONG me falou que doou a cadela para uma família e não querem colaborar para devolver. Não me passaram o contato da pessoa que adotou e pararam de me responder no whatsapp e ligação. Queremos a Sophia de volta. Uma ONG que era para ajudar está acabando com a família. Minha mãe está doente por falta da cadela”, compartilha a estudante.
Sophia foi adotada pela família da universitária há 5 anos, que não sabe como ela fugiu, já que inquilinos da família podem ter deixado um portão aberto, facilitando a fuga da cachorra.
A clínica – Ela também acionou a clínica, que disse que só devolveria a cadela se a Guarda Animal autorizasse a devolução porque foram eles que internaram a cachorra. Apesar disso, Roseli Guimarães gestora da Bourgelat, afirmou que acredita que Sophia não está internada na clínica.
“Uma moça ligou aqui ontem e anteontem e pediu informações. Pelas características que ela falou eu não consegui identificar. Pelas informações que ela deu, a cachorrinha não está aqui na clínica. Falei para ela entrar em contato com a ONG. Como a gente atende ONGs, temos que tomar cuidado, há muito golpe, preciso saber que animal é esse animal”, explica Roseli.
Outro Lado:
A ONG Instituto Guarda Animal, que afirmou que a situação está sendo investigada e acredita que a confusão não diz respeito ao mesmo animal. “A possível dona já entrou em contato, mas não é a mesma cachorrinha”, afirmou a responsável pela ONG, Nathália Brizueña.
Segundo a representante da entidade, a Guarda Animal enfrenta problemas devido a esse caso. “A gente teve um problema muito sério com esse caso porque tinha uma pessoa do Rio de Janeiro usando a foto dessa cachorrinha, colocando o nosso Pix e pedindo o valor do resgate para o dono. Talvez a dona tenha caído (no golpe) e na hora de pedir o Pix, ela (a golpista) deu o Pix de outra pessoa. Então entramos com advogado para investigar e descobrimos (que quem estava aplicando o golpe) nem era daqui”, detalha Nathália.
“Eu nem sei mais em que pé está essa situação por conta de tudo isso. A gente não pode dar informação de mais nada, pelo menos até terminar a investigação”, finaliza a responsável.
Fonte: CAMPO GRANDE NEWS
