Uma má notícia para Novak Djokovic. O Governo dos Estados Unidos anunciou a extensão da obrigatoriedade de prova da vacina contra a Covid-19 para pessoas não residentes no país. De acordo com a resolução, a extensão vale até o dia 10 de abril.
Com a prorrogação, o tenista sérvio, que ainda não tomou a vacina contra o coronavírus, poderá perder os Masters 1000 de Miami e Indian Wells, que acontecem durante o mês de março. O cenário é similar a última temporada, quando Djokovic não participou dos dois torneios pelo mesmo motivo.
Nole vem enfrentando barreiras sanitárias desde a volta das competições após o surto da Covid-19. O sérvio já afirmou em mais de uma oportunidade que não tem a intenção de tomar a vacina de proteção contra a doença. Isso fez com que Djokovic ficasse fora de uma série de torneios ao longo das últimas temporadas. Em setembro do ano passado, durante a Laver Cup, em Londres, disputa que marcou sua volta às quadras, o tenista reafirmou sua posição quanto a vacinação.
– Não me arrependo. Estou triste por não poder jogar, mas vocês sabem, essa foi a decisão que eu tomei. Eu sabia quais seriam as consequências e aceitei. Isso é tudo – disse aos repórteres da Reuters à época.
Ao mesmo tempo em que segue como dúvida para o retorno aos EUA, Djokovic foca nas disputas na Austrália, país que o deportou em 2022 devido a não vacinação, mas que concedeu um visto ao sérvio neste ano para a disputa do torneio de Adelaide (02/01 a 07/01) e do Australian Open (16/01 a 29/01). Nesta quarta-feira, Nole encara o francês Quentin Halys pelas oitavas de final do ATP 250.
Fonte: Lance!