A bancada de Mato Grosso do Sul ficou dividia na votação do Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado na madrugada de quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados, com 291 votos favoráveis e 148 contrários. Mato Grosso do Sul tem oito representantes em Brasília, sendo que quatro foram a favor do projeto e quatro se posicionaram contra.
O projeto em questão reduz as penas dos envolvidos nos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. Assim, a medida beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e reduz a pena dele de prisão de 27 para 2 anos.
De Mato Grosso do Sul, votaram favoráveis: Beto Pereira (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL).
Foram contrários: Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB) e Vander Loubet (PT).
Confusão
Após anúncio da pauta do projeto de lei, os líderes do PT e do PL divergiram na Câmara. De um lado, o PT questionou a decisão de Motta; de outro, o PL se manteve pela anistia.
Conforme a Agência Câmara, o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), demonstrou surpresa com a decisão de Motta. “É inaceitável que o Parlamento queira reduzir a pena de Bolsonaro. Estamos fazendo uma lei específica para privilegiar o Bolsonaro. E mais: tivemos o anúncio de Flávio Bolsonaro como candidato e, no domingo, ele admitiu desistir a um preço. E esse preço começa a ser pago”, criticou o líder.
Enquanto isso, o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que a legenda não desistirá da anistia. Assim, afirmou que irá orientar pelo voto favorável à proposta.
“Não vamos abrir mão, em circunstância nenhuma, de, no próximo ano, continuar nossa luta pela anistia de todos os presos políticos nesse julgamento infundado, sem mérito, sem pertinência nenhuma. Hoje, esta Casa dará a primeira resposta para fazer justiça a tanta gente que aguarda”, disse.
Fonte: Jornal Midiamax





















