Todos os 8 casos confirmados para varíola dos macacos em MS são homens

Foto: Informe da SES aponta que, 6 em 8 casos confirmados tiveram contato íntimo com desconhecido ou parceiro casual - Arquivo/ Correio do Estado

Informe epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta terça-feira (9), aponta que todos os oito casos confirmados de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul, são de pacientes do sexo masculino.

Desses casos, Campo Grande é responsável por registrar 7 das confirmações, sendo que o outro caso foi apontado como positivo em Itaquiraí, conforme documento elaborado por Danila Frias; Daneil Tsuha e Karine Barbosa.

Ainda, do chamado “vínculo epidemiológico”, 75% dos confirmados para Monkeypox (6 pacientes) tiveram Contato íntimo com desconhecido ou parceiro casual.

Entre os sintomas apresentados, a erupção cutânea foi o sinal apresentado entre todos os confirmados. Em seguida, o aumento de glândulas no pescoço foi relatado por 87,5% dos positivos.

Essa doença é causada pelo vírus Monkeypox, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae e, ainda que tenha sido ligado aos símios, ele infeta roedores africanos.

Mato Grosso do Sul registrou seu primeiro caso de notificação, suspeita à monkeypox, ainda no mês de maio, chegando à 18 alertas até essa segunda semana de agosto.

Demais sinais

Só metade dos pacientes confirmados teve enxaqueca e dor de garganta, enquanto 62,5% (5 entre 8) apresentaram suor e calafrios; fraqueza e febre súbita.

Importante frisar que, entre os síntomas, a varíola dos macacos pode causar dor muscular; sinais hemorrágicos; náuse e vômitos; dor retal e artralgia.

Do perfil dos confirmados, 3 tinham idade entre 20 a 29 anos; outros 3, entre 30 e 39, enquanto os outros dois estão entre 40 e 49 anos.

Ainda ontem a reportagem apontou para a primeira morte registrada em Mato Grosso do Sul, suspeita de Monkeypox (varíola dos macacos).

“Houve uma vítima no HR (Hospital Regional) aqui de Campo Grande, o rapaz de Camapuã , ele sofreu um AVC e veio a óbito. Todos os testes estão sendo feitos, ele já foi enterrado e lamentamos muito o óbito, mas a gente não pode afirmar que é do monkeypox”, comentou o secretário de Saúde, Flávio da Costa Britto.

Ainda assim, Flávio Britto ressaltou que “não é motivo para alarde”.

“A letalidade do monkeypox é muito muito baixa, até em países que estão em endemia. Não há necessidade de alarde”, finalizou.

Vale ressaltar que, dos casos descartados, além de quatro pertencerem à Campo Grande, outros três foram desconsiderados, vindos de Corumbá, Dourados e São Gabriel do Oeste.

 

Fonte: Correio do Estado

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