Suspeito pelo assassinato de Douglas Junior Gomez Ojeda, de 22 anos, em Campo Grande, Josimar Barros, de 29 anos, foi preso na noite desta quarta-feira (20), por policiais do Batalhão de Choque, em Corumbá, a 419 quilômetros da Capital.
De acordo com o Choque, os policiais atuavam em rondas pelos bairros durante a operação permanente chamada “Hórus”. Quando Josimar viu a viatura, correu para uma casa no Bairro Almirante Tamandaré.
Ele foi abordado, quando confessou que era foragido, por isso tentou fugir. Aos policiais, Josimar confessou que atirou contra Douglas no último dia 25 de setembro, afirmando que a vítima seria um “desafeto”. Depois, jogou a arma em um matagal.
Os policiais confirmaram as informações no sistema e deram voz de prisão ao homem. Ele foi levado para a delegacia de Polícia Civil de Corumbá, que tomará as medidas pertinentes.
Caso – Na noite de sábado, 25 de setembro, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e ainda tentou fazer manobras de reanimação, mas sem sucesso. Enquanto as equipes policiais atendiam a ocorrência, foram informados por testemunhas de que Douglas foi morto em razão de uma dívida de R$ 100 e o autor morava na Rua Américo Brasiliense, perto dali.
Os policiais, então, foram à residência, onde foram recebidos pelo pai do suspeito. Segundo relatos dele para as equipes, ouviu os disparos e quando saiu para saber o que havia acontecido, se surpreendeu com o filho correndo em sua direção.
Ele ainda tentou segurá-lo até a chegada das forças policiais, mas não teve jeito. O rapaz conseguiu fugir numa motocicleta Honda Fan sem placa, de cor vermelha, levando a arma utilizada no crime na cintura.
Família contesta – A família contestou a versão da existência de uma dívida de R$ 100, apontada por testemunhas como motivação do crime. Ao Campo Grande News, a família afirma que Douglas era trabalhador – atuava como marceneiro -, e uma quantia de R$ 100, não deixaria de ser paga por ele.
Além disso, os familiares e amigos dizem que o rapaz não era usuário de drogas e não tinha passagens pela polícia. “Não existe questão de droga ou dívida de R$ 100”, afirmou a tia do rapaz, Angélica Urtado Gomes da Mota, de 32 anos.
Angélica diz que o assassino, apontado como um rapaz de 26 anos, estava bêbado na rua e teria agido “sem motivo”, segundo ela. “Já tinha mostrado a arma dizendo que mataria um, para não fazerem manobras de moto. O Douglas ainda disse que nem sabia andar de moto, nem tinha habilitação”, conta a tia.
Ainda afirma que, em determinado momento, quando Douglas fez menção de que iria levantar, o assassino atirou.
Crédito: Campo Grande News