Preso com documento falso na Hungria, Sérgio Roberto de Carvalho, ex-major da PM (Polícia Militar de Mato Grosso do sul), segue sendo notícia pelo mundo devido ao status de “Escobar brasileiro”.
No último dia 14, o Ministério Público de Portugal denunciou 18 comparsas ligados a Carvalho pelos crimes de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Dos acusados, 16 são portugueses, um é angolano e outro indiano. A informação foi divulgada pelo blog de Josmar Jozino, colunista do UOL.
Na lista, está o empresário português Ruben Alexandre Vieira Oliveira, o Xuxas, apontado pela Justiça portuguesa como o braço direito do ex-major na Europa. Ele viajou quatro vezes ao Brasil para negociar a importação de toneladas de cocaína antes de ser preso pela Polícia Judiciária de Portugal, em 27 de junho de 2021.
Também na última terça-feira (dia 14), a Polícia Federal prendeu mais cinco integrantes da organização criminosa que era chefiada por Carvalho. A operação foi batizada de “Chapa Branca”.
A PF começou a investigar a quadrilha em outubro de 2021, quando foram apreendidos 350 quilos de cocaína em um porto do Espírito Santo. A droga foi descarregada de um caminhão e seria ocultada numa carga de chapas de granito, depois exportadas para a Europa.
Em novembro de 2020, o ex-policial fugiu do cerco da PF (Polícia Federal) na operação Enterprise e chamou a atenção por ter até uma versão “morto-vivo”.
De filho de donos de lanchonete em Campo Grande a apontado como líder de organização criminosa capaz de exportar 45 toneladas de cocaína (equivalente a R$ 2,2 bilhões), Carvalho é comparado ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar.
Fonte: CG News