Análise: novo esquema favorece o que o Corinthians tem de melhor, mas ajustes são necessários

O 4-4-2 desenhado por Fernando Lázaro como esquema tático do Corinthians para a temporada se mostra promissor ao potencializar algumas das principais virtudes da equipe. Porém, para que realmente funcione e passe nos testes mais difíceis que virão, algumas correções são necessárias.

As forças e vulnerabilidades ficaram nítidas na vitória por 2 a 1 sobre o Guarani, de virada, na Neo Quimica Arena, nessa terça-feira.

 começo de jogo foi problemático para o Corinthians, e não apenas pelo gol sofrido no primeiro minuto. Os visitantes avançavam a marcação e pressionavam a saída de bola, forçando erros.

Aos poucos, o Timão foi se encontrando na partida. Curiosamente, a equipe melhorou após a saída de Maycon, machucado, e a entrada de Roni, que deu mais combatividade ao meio de campo.

Algumas das principais jogadas alvinegras saíram de tramas entre Yuri Alberto e Róger Guedes, que têm se procurado muito. O esquema tático favorece isso, e também coloca Renato Augusto na posição em que ele mais rende, entre o centro e o lado esquerdo do meio de campo.

A formação também estimula/obriga as ultrapassagens dos laterais. Sem isso, o Corinthians é forçado a jogar por dentro, facilitando a vida dos adversários.

Contra o Bugre, o apoio de Fábio Santos e, principalmente, Fagner funcionaram bastante. O lateral direito participou dos dois gols. Primeiro virando o jogo para Renato Augusto servir Róger Guedes. Depois, tabelando com Giuliano, que cruzou para Fábio Santos.

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