Após paralisação de terceirizados, Energisa diz que pode rever contrato com prestadora de serviço

Após paralisação de funcionários da DB Machado – terceirizada da Energisa-MS – a concessionária de energia elétrica do Estado informou que as irregularidades apontadas pelos trabalhadores, que expuseram falta de pagamento e constantes atrasos salariais, podem acarretar no rompimento do contrato firmado com a empresa.

Em nota, a Energisa afirmou que está em dia com os repasses devidos à DB Machado e que está em contato com a empresa e com o sindicato dos trabalhadores para regularizar a situação.

“A Energisa informa que não compactua com tal prática e esclarece que está totalmente em dia com suas obrigações e mantém contato direto com a empresa e com o sindicato para a regularização da situação. O descumprimento da legislação trabalhista e de normas contratuais é passível de rompimento de contrato”, diz o texto.

Ontem (7), após mobilização dos funcionários, a empresa fez o pagamento do salário referente ao mês de novembro. Com isso, o serviço foi retomado após 24 horas de protesto, no entanto, audiência foi marcada com o Ministério Público do Trabalhado para mediar a negociação do repasse de outros direitos trabalhistas ainda pendentes. Audiência com o MPT está marcada para o próximo dia 13.

Paralisação 

Os trabalhadores da DB Machado – empresa terceirizada da Energisa-MS -, decidiram paralisar as atividades por 24 horas nesta quarta-feira (7). A paralisação pelo segundo mês consecutivo é uma forma de protesto por conta do atraso constante do pagamento do salário.

A empresa tem 120 funcionários em todo Estado e, em Campo Grande, estão participando do movimento cerca de 60 pessoas. No mês passado, os trabalhadores também cruzaram os braços por causa do atraso do vale-alimentação, além de erros no pagamento de horas extras e do sobreaviso.

De acordo com o presidente do sindicato, além do constante atraso no pagamento do salário e do vale-alimentação, a DB Machado não tem feito o depósito do FGTS, tem feito o pagamento errado de horas extras e de produção, além de ter pessoas trabalhando sem registro na Carteira de Trabalho há três meses.

 

Fonte: Jornal Midiamax

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