Avião com Presidente Jair Bolsonaro arremete no Mato Grosso devido à fumaça vinda do Pantanal

Foto: Divulgação/PR -Voo de Bolsonaro a Mato Grosso teve de arremeter porque 'visibilidade não estava muito boa' devidos as fumaças das queimadas.
Pelo ritmo diário de registro de fogo, setembro de 2020 será, com folga, o mês com o maior número de queimadas já registrado em toda a história no bioma

Ao tentar pousar em Sinop, no Mato Grosso, na manhã desta sexta-feira (18), o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levava o presidente da República, Jair Bolsonaro, precisou realizar o procedimento de arremetida – quando não é possível fazer o pouso com segurança e é preciso tentar de novo.

Isso aconteceu por causa da falta de visibilidade na pista, ocasionada devido aos grandes incêndios que assolam a região, principalmente no Pantanal. A aterrissagem da aeronave, que também contava com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, ocorreu normalmente na segunda tentativa.

Bolsonaro foi à cidade para ser homenageado por representantes do agronegócio. Durante seu discurso, ele comentou o caso. “Aqui, quando o nosso avião foi pousar hoje, ele arremeteu. É a segunda vez que acontece na minha vida. Uma vez foi no Rio de Janeiro. Obviamente, é sempre algo anormal isso estar acontecendo. No caso, é que a visibilidade não estava muito boa. Mas para nossa felicidade, na segunda vez conseguimos pousar”, disse.

Ele afirmou que há poucos focos de incêndio acontecendo no Brasil. “Nós estamos vendo alguns focos de incêndio acontecendo pelo Brasil, e isso acontece ao longo de anos. E temos sofrido uma crítica muito grande. Porque, obviamente, quanto mais nos atacarem, melhor interessa para os nossos concorrentes para aquilo que nós temos de melhor, que é o nosso agronegócio”, explicou.

Presidente Jair Bolsonaro visita Sinop e Sorriso nesta sexta-feira — Foto: Divulgação/PR

Pantanal

Ainda com quase metade de setembro pela frente, o Pantanal já bateu o recorde histórico de queimadas para todo o mês. Pelo ritmo diário de registro de fogo, setembro de 2020 será, com folga, o mês com o maior número de queimadas já registrado em toda a história no bioma.

A situação crítica e sem controle ocorre em meio ao período de estiagem do bioma, em um contexto em que mesmo a temporada de chuvas precedente foi seca em relação ao histórico climático da região e sem qualquer perspectiva de melhora.

A fumaça das queimadas que atingem o Pantanal chegou ao Sudeste e notadamente à cidade de São Paulo, a exemplo do que ocorreu em agosto do ano passado com o material particulado que veio da Amazônia.

Fonte: OTempo

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