Mato Grosso do Sul registrou um superávit de US$ 997 milhões na balança comercial de fevereiro, um crescimento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2024. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (10) pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
As exportações de celulose e carne bovina foram os grandes destaques, somando mais de US$ 1,39 bilhão. O valor das exportações de celulose cresceu expressivos 97,9% na comparação anual, impulsionado pela demanda do mercado chinês.
Por outro lado, a soja e o milho apresentaram queda nas exportações. A soja registrou retração de 32,2% em valor e 19,8% em volume, enquanto o milho teve uma queda ainda mais acentuada, de 84,8% em valor.
Nas importações, o gás natural segue como principal item, representando 42,4% da pauta, seguido pelo cobre, com 8,7%. Houve uma retração de 24,7% na importação de gás natural em relação ao mesmo período do ano passado, impactando na queda geral de 18,8% nas importações estaduais.
A China manteve a liderança como principal destino dos produtos de Mato Grosso do Sul, absorvendo 41,5% das exportações. Os Estados Unidos (6,1%) e a Itália (5,1%) aparecem na sequência.
Outros destaques
A indústria de transformação também registrou crescimento, com aumento de 23,9% no valor das exportações e de 16,5% no volume exportado, consolidando-se como setor-chave para a economia estadual. Em contrapartida, a agropecuária teve retração de 54,1% no volume exportado.
No ranking dos municípios exportadores, Três Lagoas lidera com 27,2% do total exportado, seguido por Ribas do Rio Pardo (16,2%) e Campo Grande (7,1%). Ribas do Rio Pardo apresentou crescimento expressivo de 4.212% em relação ao ano anterior, demonstrando avanço significativo na produção local e na capacidade de exportação.
Dourados também se destacou, embora com um desempenho mais modesto em relação aos líderes.
Matéria: Campo Grande News
