Balança comercial de MS acumula superavit de U$ 2 bilhões no ano

Balança comercial de Mato Grosso do Sul apresentou superavit de U$ 2 bilhões entre janeiro e abril deste ano. Os dados foram divulgados na Carta de Conjuntura do Setor Externo, elaborada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) nesta sexta-feira (5).

A soja assumiu o topo da lista como principal produto no período, com 2,121 milhões de toneladas exportadas. O valor representa 37% de todo o montante das exportações do Estado.

Em seguida, vem a celulose com 1,436 milhão de toneladas e US$ 493 milhões. O milho, com 366 mil toneladas, e a carne bovina, com 281 mil toneladas, completam o ranking dos quatro principais produtos sul-mato-grossenses destinados ao comércio exterior, isso no primeiro quadrimestre de 2023.

Vale ressaltar que o superavit é a diferença para maior entre tudo o que o Estado exportou, descontando tudo o que foi importado. De acordo com o secretário da pasta, Jaime Verruck, a carta de conjuntura sinaliza, com dados bastante positivos, o crescimento da economia.

“Chegamos a R$ 2 bilhões de saldo na balança comercial, um aspecto positivo da ampliação das exportações, mas também das importações. É bom lembrar que o nosso principal produto de importação é o gás natural, que favorece a arrecadação no estado de Mato Grosso do Sul, e mostra o nosso nível de atividade econômica”, disse Verruck.

A China se consolida como principal destino das exportações sul-mato-grossenses. Entre janeiro e abril, os chineses compraram 40,70% de tudo que o Estado exportou. Em seguida, aparecem a Argentina (7,56%), os Estados Unidos (5,85%) e o Japão (5,29%).O principal município exportador no período de janeiro a abril de 2023 foi Três Lagoas, cidade a 327 quilômetros da Capital, com cerca de 26,85% dos valores exportados.

“É importante ressaltar que os investimentos aumentaram os investimentos em relação à produção de ferro, por exemplo, fomos de 715 mil em 2022 para mais de um milhão em 2023. São tendências de que esse produto, junto com a celulose, cresça”, explicou o secretário.

Porto Murtinho se tornou um canal para os argentinos que tiveram um problema de safra, pontuou a Semadesc. “O principal porto continua sendo Paranaguá, focado na questão da soja, seguido de Santos, que engloba a celulose”.

FONTE: CAMPO GRANDE NEWS

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