Bebê morre na barriga após mãe ir 4 vezes ao hospital com dores e indicação de cesárea em MS

O que era para ser o momento mais feliz da vida de uma mulher, que esperou por nove meses para poder conhecer o rostinho do seu bebê, segurar no colo, sentir o cheiro, o calor de um momento tão especial, acabou em grande sofrimento para Denise Boneti Nascimento, de 19 anos, que teve o filho morto ainda na barriga.

Com uma tristeza na voz, Denise contou ao Jornal Midiamax a saga de idas e vindas ao hospital de Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande, para conseguir ter o seu bebê, que se chamaria Henrique. Tudo já estava preparado e arrumado para a chegada do pequeno, que era muito esperado e amado por todos na família.

A jovem contou que o seu pré-natal estava certo com os exames todos feitos. Denise explica que, no último ultrassom realizado, a previsão do parto era para o dia 7 deste mês, mas que passou cinco dias indo e vindo do hospital, sentindo dores e sempre era mandada de volta, já que os médicos alegavam que não estava na hora, pois não havia dilatação.

Denise disse que, no último ultrassom feito, quando se deu a data para o parto, ela teve indicação de cesária, mas no Hospital Regional da cidade sempre a avisava que era asism mesmo e que teria de esperar. Inclusive em uma de suas várias idas ao hospital, ela já tinha perdido líquido amniótico e o bebê começou a entrar em sofrimento fetal.

Passou-se 7 dias do nascimento previsto quando Denise já não sentiu mais o bebê mexer e, voltando ao hospital, descobriu-se que a criança estava morta dentro da barriga da mãe. Uma cesária foi feita para a retirada do bebê e, segundo Denise, o médico que fez a operação falou que ela não teve dilatação nenhuma e que terá de ser feita a cesária de qualquer forma, como havia sido a indicação na realização do ultrassom.

Em nota, o hospital relatou que foi determinada a apuração dos fatos ocorridos. “A Direção do Hospital Regional Dr. Estácio Muniz reitera seu profundo pesar e solidariedade à família. Diante da tragédia que reveste esta morte prematura, e para que não restem dúvidas quanto às práticas adotadas neste episódio, a diretora Claudia Nascimento informa que já determinou a apuração dos fatos ocorridos em relação ao atendimento da paciente e seu recém-nascido. No presente momento ainda é prematuro qualquer manifestação técnica e clínica até a efetiva apuração dos fatos.”

Créditos: Midia Max

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