Tudo começou com uma gripe aparentemente comum há cerca de um mês que logo se curou, relata Suelen Queiroz, tia de Maytê. Após se recuperar da gripe, a bebê, no entanto, teve febre alta, o que levou a mãe, Gleiciele Queiroz Viana, a procurar atendimento médico no hospital de Aquidauana, onde a família mora.
Mayte foi encaminhada ao hospital municipal, onde a equipe médica suspeitou inicialmente de afta. Conforme Suelen, foram três idas ao hospital com o mesmo diagnóstico, até que, em uma quarta tentativa, Suelen e a família decidiram procurar um médico particular com um dinheiro que conseguiram reunir.
No especialista veio o primeiro diagnóstico correto e o choque. De acordo com o médico, Maytê já havia perdido um lado do pulmão e precisava ser encaminhada com urgência para um hospital em Campo Grande.
Conseguir a vaga foi um desafio à parte, mas, depois de muita luta, a transferência foi realizada. Internada no Hospital Regional, Maytê passou por uma drenagem no pulmão, mas a situação piorou e ela precisou ser submetida a uma cirurgia de emergência.
Durante o procedimento, Maytê foi entubada, mas o estado se agravou ainda mais. Suelen relata que a situação era tão crítica que a sobrinha sofreu uma parada cardíaca. Por cerca de dois minutos, o coração da bebê parou de bater, mas os médicos conseguiram ressuscitá-la.
Em seguida, neste longo mês internada, ela foi entubada duas vezes e passou dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Recentemente, Maytê foi transferida para um quarto, mas, segundo Suelen, o local não tem condições adequadas para a recuperação da sobrinha. No hospital, a avó e mãe se revezam nos cuidados com a pequena.
“Ela está com dreno e a saturação está caindo a toda hora. Essa noite foi complicado. Só Deus para.nos ajudar. Colocaram ela num quarto que não tem um ventilador para ajudar. Hospital também não tem fraldas. A gente que tem que adquirir”, conta.
Além de todos os problemas, Maytê contraiu uma bactéria no hospital, complicando ainda mais sua condição. Agora, a equipe médica discute a possibilidade de uma nova cirurgia, caso ela não melhore. “A doutora falou que o pulmão dela não está se expandindo, mesmo com todos os medicamentos que ela já tomou”, conta Suelen, angustiada.
Suelen, no entanto, prefere não pensar na hipótese e pede orações. Ela conta que a cirurgia, mesmo que se faça necessária, não é uma opção, pois os médicos a alertaram que Maytê não suportaria outro procedimento invasivo. “Estamos nessa luta, correndo contra o tempo e contra a vida”, desabafa a tia.
Enquanto Maytê segue no hospital, a família pede ajuda com doações de fraldas. As doações podem ser realizada por meio de PIX, através da chave celular (67) 98151-1282, em nome de Laudison, genro de Suelen.
Fonte: Top Mídia News