Um caminhoneiro foi preso pelo Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) com quase 1 tonelada de maconha escondida na mudança de um militar do Exército, na BR-163, em Campo Grande, na noite dessa quinta-feira (25).
A prisão aconteceu durante patrulhamento tático dos militares na BR-163, no sentido Campo Grande a Três Lagoas. Em determinado momento, os policiais viram um caminhão-baú, com placas de São Paulo, transitando em velocidade abaixo do mínimo permitido e abordaram o motorista.
Na ocasião, o motorista informou que estava transportando três cargas diferentes, sendo peças para tratores, outra carga com galões de produtos industriais e uma mudança residencial de um militar do Exército da Capital com destino a Guarulhos, em São Paulo.
Em seguida, o homem apresentou as notas fiscais das cargas das peças e dos galões, mas disse que os itens da mudança não tinham nota, já que eram bens pessoais do militar. Logo, ele foi questionado se havia algo de ilícito no veículo e negou, autorizando a vistoria nas cargas.
Com isso, os militares passaram a analisar o compartimento da carga e encontraram algumas caixas com livros e outros pertences característicos de mudança. No entanto, foi encontrado em uma das caixas alguns tabletes com odor típico de maconha.
Caminhoneiro ficou surpreso e alegou que não sabia das drogas
Questionado, o caminhoneiro demonstrou surpresa e alegou que não sabia das drogas em sua carga. Diante dos fatos, os militares do Batalhão de Choque continuaram a vistoria e encontraram 18 caixas com tabletes de maconha entre os itens da mudança do militar, totalizando 926,9 quilos.
Conforme o registro policial, o caminhoneiro falou que não sabe o local exato do carregamento da droga. No local, a equipe não conseguiu encontrar o contratante do frete e o destinatário dos entorpecentes.
O caminhoneiro foi preso em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado para a Depac Cepol. Já os entorpecentes, juntamente com o caminhão apreendido, avaliados em R$ 1.907.200, foram levados para a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).
Créditos: Midiamax