Encontro será realizado para recolher assinaturas para criação do partido
O primeiro evento da organização política brasileira, Aliança Pelo Brasil, encabeçada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) será realizado no dia 1º de fevereiro, na Câmara Municipal de Campo Grande, a partir das 16h.
O encontro vai recolher assinaturas e distribuir fichas de apoiamento para criação do Aliança, que pretende se transformar em partido político ainda este ano, talvez a tempo de participar das eleições municipais, conforme Rafael Taveira, apoiador do Aliança em MS.
A criação da legenda foi anunciada por Bolsonaro em novembro do ano passado, quando o presidente também comunicou sua saída do PSL.
Quem está à frente da criação da legenda é o deputado federal Luiz Ovando (PSL). Ele se limitou a dizer que a adesão ao partido está boa. “Há entusiasmo e ações espontâneas da população buscando ser apoiadores (da legenda). Faremos mais movimentos em várias cidades”.
Para ser criado, o partido precisa de 500 mil assinaturas no Brasil e em dezembro, foi anunciado já ter 100 mil. Após a fase de coleta de assinaturas, a criação da sigla precisa ser efetivada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O Partido Aliança ainda não existe legalmente, portanto não há como fazer filiação. O que pode é assinar a ficha de apoiamento, com firma reconhecida. O reconhecimento de firma pode ser feito em qualquer cartório onde a pessoa já tenha firma aberta.
Em Mato Grosso do Sul, a meta final é de 1.240 assinaturas – que devem ser de eleitores devidamente regulares e não filiados a nenhum outro partido. Até o momento, são 1.300 assinaturas no Estado. Os que estão no PSL ou outra legenda e querem participar da lista, devem se desfiliar para que a assinatura seja válida. A janela partidária para vereadores abre em abril deste ano, período em que o político pode deixar a atual legenda, sem correr risco de perder o mandato.
Se for criado a tempo das eleições de 2020, o Aliança Pelo Brasil deve ter candidato a prefeito em Campo Grande.
O deputado estadual Coronel David aguarda a decisão judicial após entrar com pedido de desfiliação do PSL por justa causa. Por não ter eleição majoritária este ano, o deputado não tem janela partidária, mas pode deixar a atual sigla se o TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral) o liberar.
Capitão Contar anunciou em outra ocasião que seguirá os passos de Bolsonaro, porém, como não tem janela partidária para ele, não deve se desfiliar em 2020, pois pode perder o mandato.
Em Campo Grande, o vereador Vinicius Siqueira (DEM) foi a Brasília participar do lançamento do partido, em 2019, e anunciou que pode trocar de partido e disputar a reeleição este ano.
Fonte: Midiamax