Caso Zé Carlos: Celular e litro de pinga podem ajudar polícia esclarecer execução de gari em Coxim

Foto: PC de Souza

Até mesmo mensagens já apagadas podem ser alcançadas pela perícia, que vai auxiliar a Polícia Civil para análise do conteúdo.

O celular do gari José Carlos Pereira da Silva, de 42 anos, pode ajudar a Polícia Civil esclarecer sua execução, ocorrida na segunda-feira (6), no bairro Piracema, em Coxim. Tanto as ligações, assim como mensagens de texto e voz, recebidas e enviadas através das redes sociais, como WhatsApp e Facebook, devem ser analisadas durante a investigação.

Até mesmo mensagens já apagadas podem ser alcançadas pela perícia, que vai auxiliar a Polícia Civil para análise do conteúdo. Segundo a perícia levantou, já existem linhas a serem seguidas, mas a polícia não revela para não atrapalhar a investigação. Quem mora em Coxim sabe que Zé Carlos sempre foi polêmico e com as redes sociais rompeu os limites territoriais do município com vídeos que ganharam o mundo através do Facebook e WhatsApp.

Depois da morte do gari muitas pessoas passaram a criticar, também nas redes sociais, quem se aproveitava do desequilíbrio emocional da vítima para incentivar a gravação desses vídeos, que por muitas vezes fugiram do campo crítico e se transformaram em conteúdos difamatórios. Alguns, inclusive, usariam desse artifício para atacar adversários políticos e até mesmo desafetos.

Relembre o caso:

https://vejaaquims.com.br/noticias/coxim-gari-ze-carlos-morre-ser-alvejado-tiros-bairro-piracema/

A perícia também apreendeu no local um litro de pinga, que pode conter digitais do autor dos disparos. Assim que desceu da garupa de uma motocicleta vermelha, o autor jogou o litro de pinga no chão de areia e partiu em direção a Zé Carlos, que estava sentado numa cadeira em frente de um bar da rua Bandeira. Ele ainda tentou correr, mas o autor disparou três vezes, com revólver de calibre 38, acertando dois tiros nas costas e um na nuca. Em seguida, o autor montou na moto e fugiu com apoio do piloto.

Foto: PC de Souza

 

O fato é que a investigação segue no comando do delegado Felipe Paiva, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim. A polícia ouve testemunhas, busca imagens, analisa material apreendido, aguarda laudos e monta linhas na tentativa de chegar ao autor, a quem deu apoio e, se for o caso, ao mandante do crime.

Fonte: EdiçãoMS

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