Quem gosta de observar fenômenos astronômicos terá, pelo menos, cinco eventos para acompanhar do Brasil neste ano de 2025.
O “calendário do céu” tem quatro eclipses e duas superluas previstos, além de chuva de meteoros.
Veja, a seguir, as principais datas listadas pela BBC News.
Grande chuva de meteoros
Chegará ao auge entre esta sexta-feira (3) e sábado (4) o primeiro e maior desse fenômeno no ano. Ele é chamado de Quadrântidas e ocorre anualmente.
Meteoros ou também estrelas cadentes são pedaços de detritos que entram na atmosfera terrestre a uma velocidade de 70 km por segundo, vaporizando e gerando luzes no céu.
A chuva meteórica é mais visível nos países do Hemisfério Norte, mas é possível visualizar algumas estrelas cadentes no Brasil a olho nu.
A dica é ir até uma região de céu limpo e fixar os olhos ao céu por cerca de 15 minutos.
Eclipse solar parcial
Haverá dois em 2025, mas nenhum visível no Brasil.
Eles acontecem quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, bloqueando uma parte dos raios solares.
O primeiro ocorrerá em 29 de março, com o alinhamento da Terra, Sol e Lua. Poderá ser observado em partes dos Estados Unidos, Canadá, Europa e África.
O segundo acontece em 21 de setembro. Será visto apenas da Oceania e Antártida.
Eclipse lunar total
Haverá apenas uma oportunidade de ver um eclipse lunar do Brasil este ano.
Ele acontecerá nas madrugadas de 13 e 14 de março. Como em todo fenômeno desse tipo, a Lua ficará avermelhada, já que a única luz solar que chega a ela terá que passar pela atmosfera da Terra. Por isso, esse eclipse também é conhecido como “Lua de Sangue”.
Para visualizar, também não será preciso equipamentos. É procurar um céu com pouca poluição luminosa, sem prédios e acompanhar. Um eclipse pode durar mais de uma hora.
O segundo eclipse lunar de 2025 está previsto para 7 de setembro, mas só poderá ser visto da Austrália, Ásia, África e Europa. Será o mais longo em quatro anos: deve durar 1 hora e 22 minutos.
Superluas
O ano terá três consecutivas, uma a menos que em 2024. Durante o fenômeno, o satélite ficará até 15% mais brilhante e 30% maior do que as luas cheias comuns.
A “Lua do Caçador” acontece em 7 de outubro, a “Lua do Castor” em 5 de novembro e a “Lua Fria” em 4 de dezembro. A origem dos nomes é indígena e indica o que acontecia na natureza naquela época do ano, além de ser método de contagem do tempo.
As dicas para observação são as mesmas que para os eclipses lunares e a chuva de meteoros. Para fotos, o modo noturno e o flash desligado produzem as melhores imagens.
Matéria: Campo Grande News