Em 2023, o PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul registrou crescimento real de 13,4%. O índice foi o segundo maior do país, atrás apenas do Acre (14,7%). É o que apontam os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (14).
Segundo o relatório do Sistema de Contas Regionais do IBGE, elaborado em parceria com a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o PIB estadual totalizou R$ 184,4 bilhões. O crescimento é quatro vezes maior que o registro nacional, que ficou em 3,2% no período.
Para o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), este é um reflexo do cenário econômico do Estado.
“Quando a gente vê um PIB deste tamanho, está refletindo o pleno emprego, está refletindo o aumento do salário médio, está refletindo esse momento econômico. Os dados são de 2023, mas confirmam aquilo que a gente vem falando”, aponta.
Riedel ainda ressalta que a expectativa para 2024 e 2025 é manter essa tendência.
“Mato Grosso do Sul está crescendo pelo menos o dobro da média nacional. Isso é resultado de um conjunto de ações, da confiança que o empresariado deposita em Mato Grosso do Sul, da nossa capacidade de realizar investimentos públicos e atrair investimento privado. Uma economia que cresce e se desenvolve nessa magnitude, sem dúvida, gera muitas oportunidades para as pessoas, e é isso que queremos”, completou.
De acordo com os dados, Mato Grosso do Sul aparece como a 15ª economia do país, mantendo uma participação de 1,7% no PIB brasileiro. Em termos per capita, o valor chegou a R$ 66.884,75, o 6º maior do Brasil e o 2º da Região Centro-Oeste.
“Esse resultado é um marco importante, pois reflete o primeiro ano da gestão do governador Eduardo Riedel. Esse crescimento é resultado direto da força produtiva do Estado, da eficiência da agropecuária e da consolidação industrial. É um sinal claro de que Mato Grosso do Sul está no caminho certo”, aponta o titular da Semadesc, Jaime Verruck.
O desempenho do PIB de 2023, de acordo com o relatório, foi alavancado por um forte avanço da agropecuária, que cresceu mais de 25% em valor adicionado e ampliou sua participação no PIB estadual para 25,92%, o equivalente a R$ 41,8 bilhões.
O setor industrial também teve desempenho positivo, respondendo por 22,35% do PIB estadual, com R$ 36 bilhões. As indústrias de transformação representaram 14,77% deste total. A produção de celulose, biocombustíveis, alimentos e bebidas, além da geração e distribuição de energia elétrica e gás, cresceu cerca de 7% em volume.
Já o setor de serviços manteve o maior peso na economia, representando 51,7% do PIB, o equivalente a R$ 83,5 bilhões
Matéria: Campo Grande News




















