Os sul-mato-grossenses Fabrício Ferreira e Yeltsin Jacques subiram ao pódio nesta terça-feira (30), no Mundial Paralímpico de Atletismo de 2025, em Nova Délhi, na Índia. Fabrício conquistou a medalha de bronze nos 100 metros da categoria T13, enquanto Yeltsin brilhou com o ouro nos 1.500 metros da T11. Com a vitória dos sul-mato-grossenses, a delegação brasileira assume o topo do ranking de medalhas, com 27 medalhas.
Na final dos 100 metros, Fabrício Ferreira marcou 11s e terminou em terceiro lugar. O australiano Chad Perris levou a prata com 10s96 e o japonês Shuta Kawakami ficou com o ouro ao cravar 10s91.
Já Yeltsin Jacques confirmou o favoritismo e garantiu a segunda medalha pessoal no Mundial, após o pódio de sábado (27). Correndo ao lado do guia Maurinaldo Santos, o atleta venceu os 1.500 metros com o tempo de 4min02s02. A dobradinha brasileira foi completada por Júlio César Agripino, prata com 4min05s61. O russo Fedor Rudakov terminou em terceiro.


No último fim de semana, Yeltsin havia conquistado a prata nos 5.000 metros da T11, garantindo a primeira medalha do Brasil na competição.
Experiente, Yeltsin Jacques soma conquistas expressivas: ouro nos 1.500 metros em Paris 2024 e Paris 2023, além do título nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, entre outras medalhas internacionais.
Fabrício Ferreira compete na categoria destinada a atletas com deficiência visual moderada que não utilizam guia. Ele nasceu com toxoplasmose, doença que compromete a visão, e aos 14 anos sofreu deslocamento de retina. O contato com o esporte veio em 2013.
No Mundial de Atletismo Paralímpico de Paris, em 2023, Fabrício conquistou a prata nos 100 metros com 10s82. No mesmo ano, faturou o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, também nos 100m.
Com as vitórias dos atletas, o Brasil lidera o quadro de medalhas até esta terça-feira (30), com 27 conquistas: 7 de ouro, 14 de prata e 6 de bronze. Em segundo lugar aparece a China, com 16 medalhas, seguida pela Polônia, com 12.
Matéria: Campo Grande News