Mato Grosso do Sul deve ser o estado que mais vai registrar alta do PIB (Produto Interno Bruto) em 2025, com expectativa de crescimento de 4,4% e a vantagem é grande em relação aos demais estados prospectados.
Em seguida está Mato Grosso, com alta de 3,7%; Pará, 3,5%; Amapá, 3,2%; Piauí, 3,1%; Rio Grande do Norte e Alagoas, 2,9%; Rio Grande do Sul e Roraima, 2,5%; Rio de Janeiro e Goiás, 2,4%; Tocantins, 2,2%; Amazonas e Maranhão, 2,1%; Bahia e Minas Gerais, 1,9%; Pernambuco, 1,7%; Ceará e Paraná, 1,6%; Rondônia e Espírito Santo, 1,5%; Paraíba e São Paulo, 1,4%; Sergipe, 1,2%; e Santa Catarina e Acre, 1%.
Além disso, os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal devem crescer, juntos, 2,8%. O percentual fica acima dos 2% projetados no ano passado.
Com isso, é esperado que a região Centro-Oeste dispare na economia em 2025, impulsionado pela agropecuária. Os dados são de um estudo da consultoria Tendências, divulgados pelo Estadão.
Conforme a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra de grãos 2024/2025 pode alcançar 322,25 milhões de toneladas, aumento de 8,1% em relação a de 2023/2024.
Diante do impacto causado pelo clima, no ano passado, o PIB agropecuário do Centro-Oeste caiu 6,1%. Já em 2025 deve mostrar recuperação e aumentar 6%.
Se realmente ocorrer, a região retornará aos patamares de 2022 e 2023. Nesse período, o avanço do PIB no Centro-Oeste foi de 5,9% e 4,9%, respectivamente.
“O Centro-Oeste tem um cenário mais positivo para 2025, principalmente por causa do agro, que deve ter uma recuperação”, afirma a economista e sócia da Tendências Consultoria, Camila Saito, responsável pelo levantamento.
Impacto
Devido ao bom desempenho da agropecuária, outras atividades econômicas também acabam se destacando. Exemplo disso é o setor imobiliário.
De acordo com dados da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), em 2024 foram vendidas 24.923 unidades no Centro-Oeste, representando uma participação nacional de 6,4%. Em 2023, foram comercializadas 20.409 unidades, 6,2% do total nacional.
Os dados incluem as regiões metropolitanas de Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Brasília, Anápolis, Lucas do Rio Verde e Sinop.
Matéria: Campo Grande News