Entre dezembro de 2022 e novembro deste ano, o número de profissionais atuando pelo programa Mais Médicos em Mato Grosso do Sul cresceu 104%.
O número foi divulgado hoje (17) pelo governo federal, que retomou o programa e voltou a lançar novos editais de seleção em 2023.
Atualmente, o total de 351 profissionais atua no Estado, segundo os dados. Eram 134 até dezembro de 2022. Houve 124 novas contratações só em 2024.
De acordo com o Ministério da Saúde, ainda há seis vagas em processo de ocupação em Mato Grosso do Sul. Assim que os profissionais forem definidos, a soma será de 357 médicos atuando.
Entre os 351, a maioria é do sexo feminino: são 218 médicas e 133 médicos. A faixa etária da maior parte dos profissionais é dos 30 aos 34 anos. No recorte por raça, 229 contratados se identificam como brancos, 92 como pretos ou pardos e 29 como amarelos.
Onde estão
Os médicos trabalham em 63 municípios do Estado. A depender do tipo de vaga preenchida, cada profissional recebe salário integralmente pago pelo governo federal ou 50% pago pela prefeitura da cidade onde foram enviados.
Lugares considerados de alta vulnerabilidade, como cidades de fronteira e com comunidades indígenas no caso de Mato Grosso do Sul, oferecem o maior número de vagas, seguindo critérios do governo federal.
Ainda conforme os dados da pasta federal, 39 médicos atuam em DSEIS (Distritos Sanitários Especiais Indígenas) no Estado.
Os médicos são, em parte, brasileiros formados no exterior, ou estrangeiros que tiveram o diploma validado para atuar no Brasil. Seguindo as regras do programa, eles passam por um processo seletivo e depois por formação para serem considerados aptos.
Nacional
No Brasil, o Mais Médicos teve um crescimento de mais de 100% entre o fim de dezembro de 2022 e novembro de 2024. Eram 6,7 mil profissionais contratados e são 12,8 mil agora.
Somente em 2024, 6.729 novos médicos entraram em atividade em mais de dois mil municípios. O número representa mais de 25% do total que atua em 4.412 cidades e 34 DSEIS, incluiu o Ministério da Saúde.
Matéria: Campo Grande News
