“É conversa fiada”, diz PT regional sobre aliança com PSDB

Foto: Presidente regional do PT diz que aliança com PSDB para eleições de governador é "conversa fiada" - Divulgação

A cúpula do PT de Mato Grosso do Sul reuniu-se com o governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, no Parque dos Poderes, onde fica o gabinete do tucano. Disseram os petistas que foram ao encontro desfazer um “zunzum” que já incomodava a legenda: estavam dizendo que  o PT estaria inclinado a apoiar Eduardo Riedel, o pré-candidato ao governo de MS, do PSDB, um declarado entusiasta pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro, do PL.

“Fizemos [na reunião] uma avaliação do atual quadro político. Reafirmamos a pré-candidatura de Giselle Marques ao governo e que nosso desejo é garantir palanque a ex-presidente Lula. Havia uma especulação de que iríamos, aqui em MS, apoiar o PSDB, mas não é nada disso, só especulação, conversa fiada”, afirmou Vladimir Ferreira, o presidente regional do PT.

Um dos motivos que teria incitado a hipótese de o PT se juntar ao PSDB nas eleições de outubro tem a ver com a notícia de que parte do PSB, partido aliado do PT no âmbito nacional, já ter declarado apoio ao pré-candidato Eduardo Riedel.

Riedel é apoiado por siglas intrinsicamente ligadas à  reeleição de Bolsonaro, entre elas o PP, da deputada federal Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado e o PL, partido do presidente.

Ou seja, se o PT apoiasse o pré-candidato tucano ao governo em MS seria o mesmo que dizer que a aliança seria uma espécie de insensatez política. “Seria inviável”, disse Ferreira.

“Giselle é nossa pré-candidata ao governo e o Tiago (Botelho), pré-candidato ao Senado”, concluiu o presidente regional do PT. Giselle e Tiago, advogados e professores universitários, já integram a legenda petista há décadas.

O dirigente afirmou ainda que a pré-candidatura a vice na chapa dos petistas pode sair de indicações feitas por representantes do PC do B, PV, Psol ou Rede.

Ferreira sustentou também que o PT em MS trabalha com a ideia de eleger cino deputados estaduais [hoje tem dois na Assembleia Legislativa] e dois deputados federais [hoje tem um].

 

Fonte: Correio do Estado

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