Corretora é morta na Capital e grupo de trabalhadores encontram o corpo

A corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia foi encontrada morta por um grupo de trabalhadores na tarde desta terça-feira (21), na região do Porto Seco, no fundo do terminal Intermodal, em Campo Grande.  O carro e o celular da vítima não foram encontrados até o momento.

Amalha teria combinado de encontrar o ex-paquera que estava devendo R$ 20 mil para ela e que havia dito que a pagaria. As colegas ainda teriam alertado a corretora do perigo, mas ela teria dito que não havia riscos, já que o homem sabia que ela tinha familiares policiais.

Um primo de Amalha contou que a última mensagem que ela enviou foi às 12 horas de segunda-feira. “Mandou mensagem para uma familiar nossa dizendo que estava com febre e dor de cabeça”. O primo, assim como outros familiares, estranharam o sumiço das redes. “Mas pensamos que ela tinha tomado um remédio e desligado o celular para descansar”, conta.

Após não dar notícias, as colegas de Amalha tentaram ligar para a corretora, mandar mensagens, mas o celular estava desligado. Ela saiu da corretora onde trabalhava para encontrar o ex-paquera por volta das 12h29, e desapareceu.

Amalha estava em um Jeep Renegade que sumiu. O corpo da corretora estava com as calças abaixadas porque foi arrastada por cerca de 10 metros para o meio do matagal. Segundo informações, não havia sinais de abuso sexual. A perícia identificou que uma arma branca, como um pau, teria sido usada no crime.

Local onde o corpo foi encontrado, em Campo Grande

Mas, a possível arma não foi localizada aos arredores. Seguranças de uma empresa privada durante um treinamento no início da tarde desta terça encontraram a vítima. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) explicou que uma equipe de seguranças fazia um treinamento na região do Terminal Intermodal de Cargas – Porto Seco, na Capital, quando viu um par de tamancos. Ao se aproximarem, os seguranças viram o corpo com sinais de violência, principalmente no rosto, e acionaram a guarda.

De acordo com a delegada Riccelly Donha, que foi ao local onde o corpo foi achado, foram encontrados alguns pertences pessoais e marcas que indicam uma possível luta dela com o agressor antes de ser morta. “O corpo não estava rígido, o que indica que a morte foi  pouco antes do cadáver se encontrado”, pontuou a delegada da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

A responsável pela investigação disse ainda que pela forma que alguns objetos foram encontrados, após possível luta corporal entre vítima e agressor, Amalha foi arrastada para dentro do matagal. “A sandália dela estava arrebentada no asfalto, assim como uma corrente. Havia marcas de sangue no meio-fio. Ela estava com ferimentos que indicam que a cabeça dela bateu no meio-fio. A blusa dela está suja de sangue”, disse a Riccelly.

FONTE: CAMPO GRANDE NEWS E JORNAL MIDIAMAX

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