Corumbá registra três óbitos por leishmaniose visceral em pouco mais de dois meses

A Secretaria de Saúde de Corumbá confirmou o terceiro óbito por leishmaniose visceral no município, localizado a 428 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a pasta, esta é a terceira morte em pouco mais de dois meses no município.

Segundo a prefeitura local, a vítima é uma menina de 1 ano de idade, residente do bairro Previsul. Conforme a secretaria,  a garota foi internada no dia 1º deste mês na Santa Casa de Corumbá, e obteve o óbito registrado dois dias depois, já na Santa Casa de Campo Grande.

A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de insetos, popularmente conhecidos como palha, asa-dura e ocorrem quando as fêmeas infectadas do mosquito, picam cães ou outros animais já infectados, e posteriormente, picam o ser-humano.,

Após a notificação do caso, a prefeitura de Corumbá disse ter adotado medidas sanitárias por meio de bloqueios mecânicos e químicos na região em que a criança morava. Conforme a prefeitura do município, foram articuladas armadilhas para capturar e analisar os mosquitos na localidade, além de mutirões para a retirada de materiais inservíveis do local.

Em nota, a Prefeitura de Corumbá informou que realiza mutirões em locais com maior incidência de notificações de dengue e leishmaniose.

Casos Anteriores

O primeiro óbito por leishmaniose foi registrado dia 03 de abril, um morador do Assentamento Paiolzinho de 64 anos e tinha problemas de cardiopatia. O segundo óbito, registrado um mês mais tarde, foi de um homem de 74 anos, então morador do bairro Guainã.

As picadas em animais infectados, retransmitidas aos humanos,  proliferam o protozoário Leishmania Chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.

 

Fonte: Correio do Estado

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