A secretária de Saúde, Francine Gnoatto Basso, esteve reunida com a secretária de Educação, Danielle Emiliani e representantes do Conselho Municipal de Educação e Sindicado Municipal dos Trabalhados em Educação, para discutir a pauta levantada pelo COSEMS (Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde), que solicita a vacinação contra a Covid-19 de crianças sem comorbidades a partir dos três anos de idade.
De acordo com secretária Danielle, a imunização de crianças e adolescentes é uma contribuição importante para o retorno e normalização de todas as atividades presenciais, principalmente relacionadas a escola. Ela sinalizou o apoio da pasta, do Conselho e do SIMTED em conversa com Francine, unindo forças à mobilização a favor da vacinação. Segundo informações divulgadas, há cerca de 700 mil crianças menores de 17 anos no Estado, já no município de São Gabriel do Oeste, há atualmente aproximadamente 5.870 crianças matriculadas na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; que seriam o público alvo da imunização.
Danielle reafirmou o anseio da Educação do município, que já segue com aulas no formato híbrido em suas unidades. “Nossos professores já receberam a primeira dose da vacina e agora queremos estender a imunização aos alunos de nossa cidade. Somos favoráveis a solicitação do COSEMS, pois a vacinação é muito importante para que a comunidade escolar retorne a funcionar como a família que era; que os nossos alunos possam ter esta volta às salas de aula com segurança, pois só com a vacinação isto será possível”, comentou.
No Brasil, por enquanto, a Anvisa aprovou apenas a vacina da Pfizer/BioNTech para adolescentes de 12 a 17 anos. Até o momento, não há ainda uma previsão de vacinação de crianças e esta dependerá do Ministério da Saúde.
O COSEMS oficializou no dia 19 de julho, o pedido ao Ministério da Saúde para os municípios iniciarem a vacinação contra Covid em crianças a partir de 3 anos até adolescentes de 17. Conforme o ofício encaminhado ao ministro Marcelo Queiroga, o objetivo é iniciar o retorno das aulas presenciais em todo MS “minimizando os grandes prejuízos causados ao Setor da Educação”.
