Denúncia de foco do Aedes: Prefeitura recolhe lixo em área pública

A denúncia, realizada por moradores locais, levou as equipes de controle epidemiológico do município ao lugar, que acumulava água de chuva e milhares de larvas do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, Zika e Chikungunya

O lixo retirado das margens da MS-430, ainda na zona urbana de São Gabriel do Oeste, lotou a carga de uma camionete da Vigilância em Saúde da Prefeitura Municipal. A denúncia, realizada por moradores locais, levou as equipes de controle epidemiológico do município ao lugar, que acumulava água de chuva e milhares de larvas do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, Zika e Chikungunya.

Apesar das diversas ações da Administração Municipal, em parceria com o legislativo e entidades da cidade, terrenos, praças e diversas residências continuam servindo de depósito de lixo, garrafas, pneus e entulhos. De acordo com o proprietário que reside em frente ao local onde estava o aglomerado de latas e recipientes plásticos, a situação é recorrente, o que faz a vizinhança conviver com mosquitos e baratas, além do mau cheiro.

Foto: Assessoria de Comunicação

“Muita gente vem de outros bairros, param os carros, descarregam o lixo e vão embora logo em seguida. Não pensam que esse descarte incorreto pode trazer doenças para toda a população”, disse o morador. Ele, que convive com o risco, reforça a importância da conscientização da comunidade sobre a coleta seletiva e da denúncia aos órgãos competentes sobre o depósito ilegal de lixo. “Não adianta nada a prefeitura vir e limpar o lote se após a limpeza, o cidadão for lá e despejar sacos e mais sacos de lixo novamente. Precisamos nos unir e ajudar a cuidar do que é nosso”, completou.

Foto: Assessoria de Comunicação

Segundo o Boletim Epidemiológico dos casos de dengue em 2019, publicado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), São Gabriel do Oeste é a cidade com mais casos em relação à população, uma incidência de 6.365 casos a cada 100 mil habitantes. Os dados são respectivos ao início deste ano até o dia 11 de dezembro. Para fazer uma denúncia, basta ligar no (67) 3295-2456 e registrar o endereço do local com a coordenadora de Vigilância em Saúde, Ilaine Marocco.

Foto: assessoria de Comunicação

Assessoria de Comunicação

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