A 15 dias do retorno do ano legislativo, 1º de fevereiro, data da posse dos deputados estaduais de Mato Grosso do Sul e quando os parlamentares escolhem o comando da Assembleia Legislativa, o governador Eduardo Riedel, do PSDB, mostrou-se reticente quanto ao apoio ou preferência por quem vira presidente ou primeiro-secretário, dois principais cargos da Casa.
Os dois mais fortes concorrentes à Presidência, até agora, são a deputada estadual Mara Caseiro, do PSDB, legenda de Riedel, e o deputado Gerson Claro, do PP, sigla parceira do governo.
Já à primeira-secretaria concorrem Jamilson Name e Paulo Corrêa, parlamentares do PSDB.
Por enquanto, não houve consenso e ninguém abriu mão da disputa.
Em reunião na manhã desta terça-feira (17), com representantes da categoria dos professores, Riedel comentou o assunto:
“Acho que nesse momento é natural que haja essa discussão, né? É um assunto da Assembleia e dos pré-candidatos, tanto à presidência, quanto à primeira-secretaria, são aliados. A gente não tem um adversário, alguém de fora da base buscando esse espaço. Então, como aliados, a gente tem tratado todos de maneira isonômica, igual. E aí é a capacidade, habilidade e a empatia que cada um desses pré-candidatos vai ter com os pares”.
Ou seja, pelo dito por Riedel, que vençam os melhores na articulação e que o desfecho da disputa, indepedente do resultado, terá o apoio do governo.
Riedel afirmou, ainda que “o Governo está acompanhando, conversando com os parlamentares, mas respeitando todos aqueles pré-candidatos porque são todos aliados”.
Fonte: Correio do Estado