Inseto com estatura maior pode ser comum, mas nuvem que atravessa países da América do Sul faz população desconfiar do bicho
Dona de casa de 19 anos, que não teve o nome divulgado, levou um susto ao encontrar um gafanhoto de 10 cm na porta da geladeira, na cozinha da casa onde vive, na noite de domingo (29), em Coxim.
A reportagem levantou que a espécie de inseto com estatura um pouco maior não é incomum em Mato Grosso do Sul, mas o fenômeno da imensa nuvem de gafanhotos gigantes que cruza países da América do Sul e destrói lavouras, provocou estranheza.
Ainda assim, conforme o site Edição MS, ela fez o que muita gente não teria coragem: colocou o inseto dentro de um pote e o “soltou na natureza”. Não deixou de fazer o registro, claro.
Conforme pontua o site, o gafanhoto encontrado por ela tem a mesma aparência da espécie que, agora, está “em peso” na Argentina, onde é combatido e a nuvem, já é menor. É a espécie Schistocerca Cancellata.
Autoridades em Mato Grosso do Sul monitoram o assunto, já que até agora acredita-se que o fenômeno ambiental surgiu no vizinho Paraguai. Ainda assim, a onda de frio pode ter auxiliado o Estado, já que esses insetos costumam gostar de calor e tempo seco.
Para definir as ações houve uma reunião entre a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e representantes do setor do produtivo, para que haja ações coordenadas no campo, caso a nuvem chegue ao Estado.
A variação de temperatura e umidade que ocorre por aqui pode ter afastado os insetos. Ainda assim, em baixa densidade, eles surgem em vários locais. Ou seja, não é tão incomum encontrá-los, sozinhos, pousados na geladeira.
CGNEWS/Edição MS