Alguns estabelecimentos já estão com os estoques zerados
Em meio a confirmação do primeiro caso de novo coronavírus no Brasil, e da revelação das primeiras suspeitas de casos da doença sob investigação em Mato Grosso do Sul, fez com que a procura por itens que previnem doenças infecciosas, e também que aumentam a imunidade corporal, desaparecesse nas farmácias de Campo Grande. Produtos como álcool em gel, máscaras de proteção facial, e vitamina C, quando não estão em falta, estão com estoque baixo nos estabelecimentos.
“Nos últimos dias, o álcool em gel vendeu mais que Dorflex”, comentou a gerente da Farmácia Popular, Daniely Comelli. No estabelecimento, todas as embalagens de álcool em gel foram vendidas. A procura por máscaras na mesma farmácia também disparou. “Tem gente comprando até luva”, complementou.
O preço do álcool em gel, por causa da lei da oferta e da procura aumentou também. Frascos que eram vendidos em média a R$ 12, agora custam R$ 16 em alguns estabelecimentos consultados.
O gerente Ronã Talaveira da farmácia São Leopoldo, confirma falas parecidas com as de Daniely. “Assim que saiu a confirmação, questão de um, dois dias foi tudo da loja”. De acordo com ele, as vendas cresceram aproximadamente 30%. Mas afirma que está previsto para receberem novos produtos na semana que vem.
A gerente Andressa Malhada, da farmácia Pague Menos, contou que em três dias, principalmente a quinta-feira (27), foi o pico de vendas. “Não está tendo na cidade. Nossa distribuidora é de Goiânia, e até lá eles estão sem”. Ainda de acordo com ela, além de álcool e máscaras, a procura por vitamina C e remédios que aumentem a imunidade também cresceu consideravelmente.
Algumas unidades das farmácias Drogasil, Pague menos e São Leopoldo estão com estoque baixo dos produtos, ou mesmo sem eles. Os gerentes dos estabelecimentos explicaram que já fizeram novos pedidos e estão no aguardo do recebimento de suas distribuidoras. A funcionária da loja Drogasil, Cintia (não revelou o sobrenome), conta que no caso deles, antes da confirmação a procura ja estava alta e eles já estavam com produtos em falta antes das crises e epidemias.
Fonte: Correio do Estado