Exportação de fécula de mandioca soma US$ 7,9 milhões em MS

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul exportaram nos cinco primeiros meses deste ano,  11,6 mil toneladas de fécula de mandioca, quase US$ 7,9 milhões.

A informação é do programa AgroBR, parceria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Apex Brasil e Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).

Nos quatro primeiros meses deste ano, o agronegócio sul-mato-grossense exportou US$ 2,4 bilhões. O Ministério da Economia informou que o valor é 25,12% maior se comparado ao do ano passado.

O principal destino das mercadorias comercializadas por Mato Grosso do Sul é a China. Conforme a assessoria de imprensa da Famasul, aproximadamente 50% de tudo que é exportado pelo agronegócio é destinado ao país. Estados Unidos compram cerca de 5,24% da receita e os Países Baixos são responsáveis por adquirir 5,25%.

Grande parte da comercialização é feita em grãos de soja que somam 41,25% das exportações, seguida pela celulose com 18,07% e carne bovina totalizando 15,11% da receita.

A consultora da AgroBR em Mato Grosso do Sul, Nathalia Alves, destacou que “tanto empresas de fécula de mandioca como a de semente de pastagem fecharam negócios. E, por isso, são dois setores que se destacam pois, possuem uma boa participação na pauta exportadora do estado”.

Alguns produtos como derivados, frutas, cafés espaciais, lácteos, mel e pescados foram selecionados no programa como prioritários. Mas sem grandes porcentagens aparecem sendo exportados por MS: erva mate, farinha de mandioca e melancia.

Nathalia Alves explicou que o mesmo ocorre para café torrado, doces e molhos. Sendo que a maior comercialização é feita para países de fronteira que tem tradição em comprar produtos brasileiros.

A consultora explicou que foi observado os destinos de exportação dos produtos, enviados para Paraguai e Bolívia. Outro país que apareceu de forma tímida foi Portugal “também participou da pauta com alguns desses produtos, embora os valores ainda não sejam tão representativos”.

 

Fonte: Correio do Estado

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