É falsa imagem compartilhada em grupos de Whatsapp que associa Riedel a Lula

É falsa imagem que circula no Whatsapp vinculando o atual candidato ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), ao candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Os candidatos não firmaram aliança e Eduardo Riedel permanece apoiando o candidato Jair Bolsonaro (PL).

Desde o resultado do primeiro turno das eleições de 2022, realizado neste domingo (02), tem repercutido midiaticamente novos desdobramentos acerca das alianças políticas entre os candidatos que concorrem no segundo turno, que acontecerá no dia 30 de outubro. 

Entretanto, nem todas as informações compartilhadas, principalmente em redes sociais, são verdadeiras.

Uma delas é a imagem que simula o recorte de um “santinho” – panfleto de propaganda eleitoral com a fotografia e o número do candidato – no qual a imagem e número de Riedel aparece associada à imagem e número de Lula. 

Tal imagem abre espaço para um efeito que dá a entender que possa existir uma aliança entre os dois candidatos, algo que não existe. 

A equipe do Correio Verifica entrou em contato com a equipe de Eduardo Riedel, que negou qualquer tipo de aliança. 

Foi ressaltado, ainda, que a imagem não foi produzida pela equipe de Riedel e que é “pura fake news”. 

Riedel reafirma seu apoio ao candidato Jair Bolsonaro, a quem declara estar junto desde o início da corrida eleitoral. 

Partido 

Conforme já noticiado pelo Correio do Estado, desde o primeiro turno, o Diretório Estadual do PSDB fechou apoio a Jair Bolsonaro e, até o momento, mantém a mesma linha. 

Diferentemente da Executiva Nacional do PSDB que, no primeiro turno, declarou apoio à candidata Simone Tebet (MDB)

Com relação ao segundo turno, a Executiva Nacional divulgou, na tarde desta terça-feira (04), que “decidiu liberar os diretórios estaduais e filiados no 2° turno das eleições presidenciais”, ou seja, em âmbito nacional o partido não escolheu nenhum lado e os estados estão livres para tomar qualquer decisão. 

 

Fonte: Correio do Estado

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