Você sabe qual é o nome mais comum em Mato Grosso do Sul? Se pensou em Helena, Gael ou Enzo, errou. Em terras pantaneiras, os clássicos Maria e José ainda reinam absolutos, assim como o sobrenome Silva, que segue imbatível.
Em Mato Grosso do Sul, são 112.576 Marias, o que representa cerca de 4% da população sul-mato-grossense. Já os Josés somam 50.763 registros, equivalentes a 1,84% dos moradores. Em ambos os casos, a média de idade é de 52 anos, o que mostra que Maria e José são nomes mais comuns entre as gerações mais velhas.
Na lista de sobrenomes, o Silva reúne quase meio milhão de pessoas em Mato Grosso do Sul, com 400.162 pessoas. Em seguida, aparecem Santos, Oliveira e Souza.
Os dados são da segunda edição da pesquisa ‘Nomes no Brasil’, divulgada nesta terça-feira (4), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostra os nomes e sobrenomes mais comuns no país, nos estados e nos municípios ao longo do tempo.
No ranking nacional, o cenário se repete, Maria, José e Silva seguem na liderança. O resultado confirma a hegemonia já apontada no levantamento anterior, feito a partir do Censo Demográfico de 2010.
Confira os nomes mais populares

Fim da era Osvaldo e Terezinha, ascensão de Gael e Helena
O levantamento também permite observar como os nomes mudam com o tempo. Ao cruzar as informações por década de nascimento, é possível ver o declínio de nomes tradicionais, como Osvaldo e Terezinha, que têm idade média de 62 e 66 anos, e a ascensão de nomes recentes, como Gael e Helena, cuja idade média é de apenas 1 e 8 anos, respectivamente.
No Brasil, há 366.186 Helenas, 235.891 Terezinhas, 110.946 Gaéis e 109.513 Osvaldos. Em Mato Grosso do Sul, os números seguem essa tendência. Aqui, são 5.362 Helenas, 2.416 Terezinhas, 1.867 Gaéis e 2.299 Osvaldos. O popular Enzo, contudo, não ficou de fora, com 6.420 nomes em todo o Estado.
Pesquisa revela curiosidades culturais
Com dados atualizados do Censo Demográfico 2022, o novo portal ‘Nomes no Brasil’ traz uma navegação aprimorada e inclui, além dos nomes, a catalogação dos sobrenomes mais frequentes. O usuário pode explorar informações sobre a popularidade por década, distribuição geográfica e mapas comparativos internacionais.
Além disso, há uma seção dedicada à Onomástica, o estudo dos nomes próprios e o que eles revelam sobre a cultura e a história de um povo. Conforme o IBGE, o banco abrange todo o território nacional. Ao todo, são 203 milhões de pessoas em 90,7 milhões de domicílios, distribuídos pelos 27 estados e 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de agosto de 2022.

Fonte: Jornal Midiamax






















