Trocar os lençóis com a frequência certa é um cuidado simples, mas que tem impacto direto na saúde
Manter a cama limpa vai muito além da estética ou do perfume agradável do quarto. Trocar os lençóis com a frequência correta é uma das medidas mais eficazes para proteger a saúde da pele, do sistema respiratório e até da qualidade do sono.
Embora pareça um detalhe cotidiano, negligenciar a troca regular das roupas de cama pode transformar o ambiente de descanso em um verdadeiro campo de proliferação de microrganismos.
Por que trocar os lençóis com frequência é tão importante?
Durante a noite, nosso corpo entra em contato direto com os lençóis por várias horas. Mesmo com o banho tomado antes de dormir, a pele elimina naturalmente suor, células mortas, oleosidade e até resíduos de cosméticos e produtos capilares.
Além disso, os lençóis acumulam poeira do ambiente e partículas que chegam com a roupa, o cabelo ou até com os animais de estimação que sobem na cama.
Toda essa mistura cria um ambiente perfeito para o crescimento de ácaros, bactérias e fungos. A longo prazo, a falta de higienização pode desencadear problemas como alergias respiratórias, dermatites, acne e até infecções.
A frequência ideal segundo especialistas
De acordo com infectologistas e microbiologistas, o ideal é trocar os lençóis uma vez por semana. Essa periodicidade garante que a proliferação de microrganismos seja controlada e reduz significativamente os riscos à saúde.
Porém, esse intervalo pode variar de acordo com alguns fatores, como:
- Suor excessivo: pessoas que transpiram muito à noite devem considerar trocar os lençóis a cada 3 ou 4 dias
- Alergias respiratórias: quem tem rinite, asma ou outras alergias deve manter a troca semanal e redobrar os cuidados com os travesseiros e cobertores
- Presença de pets na cama: animais domésticos podem carregar pelos, saliva e micro-organismos que exigem trocas mais frequentes — o ideal é não ultrapassar 3 dias
- Doença ou recuperação de saúde: após períodos gripais ou quadros infecciosos, é recomendado lavar a roupa de cama imediatamente para evitar reinfecção ou propagação de vírus e bactérias
- Dias muito quentes ou úmidos: em regiões com calor intenso, onde o suor noturno é mais comum, a troca a cada 3 dias pode ser necessária
Lembrando que fronhas, como ficam em contato direto com o rosto e cabelos, podem ser trocadas de 2 a 3 vezes por semana, principalmente se você tem tendência à acne ou usa cremes noturnos.
Riscos de não trocar os lençóis com a frequência adequada
Ficar longos períodos sem trocar os lençóis favorece a formação de colônias de micro-organismos que podem causar crises de alergia respiratória, dermatites e infecções de pele e até infecções fúngicas.
Além disso, tem a questão do mau odor: a combinação de suor e células mortas pode gerar odores desagradáveis, mesmo quando não percebidos de imediato.
Como lavar corretamente os lençóis
Use água quente sempre que possível, já que temperaturas acima de 60°C ajudam a eliminar bactérias e ácaros.
Evite amaciantes em excesso, pois eles podem deixar resíduos que irritam a pele e não contribuem para a limpeza.
Se possível, seque completamente ao sol ou em secadora, já tecidos úmidos favorecem o crescimento de fungos.
Vale o cuidado com a saúde
Trocar os lençóis com a frequência certa é um cuidado simples, mas que tem impacto direto na saúde, na higiene e na qualidade do sono.
Com um pouco de organização, esse cuidado se torna rotina — e a diferença na qualidade do sono e no bem-estar geral pode ser sentida em poucos dias. Afinal, dormir em um lençol limpo não é só conforto: é saúde.
Fonte: MSN