Geração “nem-nem” atinge menor índice no País, com 10,3 milhões

A geração “nem-nem” formada por jovens entre 15 a 29 anos que não estudam e também não trabalham atingiu 10,3 milhões em 2023. O número é o menor registrado desde que a série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi iniciada em 2012.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4) na Síntese de Indicadores Sociais que sistematiza informações sobre a realidade social e as condições de vida da população brasileira.

Os 10,3 milhões de jovens brasileiros contabilizados na pesquisa equivalem a 21,2% dessa faixa etária, sendo também essa a menor taxa histórica até agora. A geração “nem-nem” recuou 4,9% entre 2022 e 2023 e as maiores reduções no período foram encontradas no grupo formada pelas mulheres brancas, com 11,9%.

Entre os homens pretos ou pardos, a redução ficou em 9,3%, enquanto que para os homens brancos o recuo foi menos expressivo, com 6,5%, Por outro lado, as mulheres negras ou pardas apresentaram a menor redução do período, com 1,6%.

A analista do IBGE,  Denise Guichard, destacou alguns dos fatores que influenciaram no resultado obtido em 2023.

“Esta redução se deve à melhora do mercado de trabalho, ao aumento no número de jovens que estudavam e estavam ocupados e também às mudanças demográficas que levam a uma gradual diminuição da população mais jovem no País”, afirma.

Sobre a pesquisa

A Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira em 2024, sistematiza informações sobre a realidade social e as condições de vida da população brasileira. O estudo traz indicadores de 2012 a 2024 sobre a estrutura econômica e mercado de trabalho; padrão de vida e distribuição de rendimentos (incluindo linhas de pobreza), condições de moradia, educação; e condições de saúde.

FONTE: CAMPO GRANDE NEWS

Notícias semelhantes